segunda-feira, 30 de setembro de 2013

If life gives you Oreos...




Às vezes sinto-me gorda. Não sou fisicamente gorda, sou até bem magrinha; insiro-me talvez e infelizmente, na categoria de "falsa magra" porque devia fazer mais exercício, e não faço. O meu problema são as Oreos; o meu problema nem são as que como, são as que vejo, ali, no meu feed de notícias do Facebook, vindas da página da marca. E aí eu choro: choro porque quero correr para a loja mais próxima, comprar 3 pacotes de Oreo, parti-las todas e fazer um cheesecake; ou então pegar em chocolate, farinha e ovos e fazer cupcakes de Oreo; ou até mesmo pegar em meia dúzia de limas e fazer uma tarte bem parecida à d' A Padaria Portuguesa. Enfim... quero é comer Oreo.

Caso estejam a achar que é só exagero da minha parte, a sério, vejam a página aqui e digam-me se não ficam logo a salivar? E vão até ao site das receitas e pesquisem "Oreo" para muito boas ideias de sobremesas de aspecto absolutamente delicioso para o Outono que ainda agora começou.

domingo, 29 de setembro de 2013

Brace yourselves!

A Casa dos Degredos, perdão, Segredos 4 começou e já é péssima, absolutamente péssima!

Mini-vestidos, mini-cérebros, muitas água oxigenada nos cabelos, grandes egos, etc... Viva a televisão portuguesa (sarcasmo).

domingo, 22 de setembro de 2013

Encontramo-nos no próximo ano, Verão!


Além de ser o 1º dia do Outono, hoje faz também 16 anos que entrei para a escola --> Corria o ano de 1997 e sim: toda esta nostalgia é nostalgia de finalista.
Vamos então focar-nos nas castanhas assadas, nas romãs, nas batatas doces, nas folhas secas e nos caminhos dourados tão característicos desta estação linda.

Nem sou grande fã da TVI, mas...

... por ti, Pedro Teixeira, até que ligo para lá. Hoje é a final do "Dança com as estrelas" e, Teixeirinha, vou torcer por ti.

Desculpa lá, Cláudia Vieira, sou tua fã mas... Nossa, que biolência...!

Primark no Colombo

Atenção carteiras de abertura fácil; cuidem-se cartões de crédito de baixo limite: a PRIMARK chega finalmente ao C. C. Colombo em Lisboa no próximo dia 10 de Outubro às 12h, no lugar do antigo FunCenter. Imagino as correrias e o mulherio todo em busca das promoções de abertura; imagino as filas gigantescas para as supostas 40 caixas e o caos de roupa desarrumada no dia de abertura (e seguintes!).

Apesar de tudo isso, não pensem que não passarei por lá depois das minhas aulinhas!

Cara Primark, ainda que tenhas vindo para pertinho da minha faculdade no meu ano de finalista, farei com que a proximidade valha a pena!

Ficou o aviso, meninas.

domingo, 8 de setembro de 2013

Terei visto bem?

"Terei visto bem?" foi a primeira coisa em que pensei quando liguei o facebook hoje de manhã e soube que já tinham saído as colocações no ensino superior de 2013: "terei visto bem a nota do último colocado Em Ciências Farmacêuticas na minha faculdade?", "terei visto bem as médias dos últimos colocados bem mais baixas do que o normal na maioria dos cursos?". Medicina, Ciências Farmacêuticas, Medicina Veterinária e Gestão (em Lisboa) foram alguns dos cursos com as médias dos últimos colocados mais baixas dos últimos anos. No meu curso e na minha faculdade, ainda bem me lembro de ter sido das últimas pessoas a entrar na 1ª fase e tinha 16,63 valores, numa escala de 0 a 20; hoje entraram com 14 valores, o que me obriga a pensar sobre "que espécie de alunos são estes que entram agora para o ensino superior?". Será dos exames que foram mais difíceis? Será que os alunos do secundário andam a estudar menos? Será que o ensino secundário anda a perder qualidade? Será isto apenas um dos efeitos da crise?
Bom, pode ser qualquer um deles, na verdade. Com um irmão no secundário, um padrinho professor de secundário e a plena consciência de que estamos em crise eu posso considerar qualquer uma das variáveis, ainda que não concorde com as mesmas. Sei que os tempos estão difíceis tanto para alunos como para professores, como para as próprias famílias, e que podemos estar perante casos em que jovens adiam o ensino superior por falta de dinheiro. Mas não posso deixar de pensar que as notas baixas não se devam também aos próprios alunos. Como irmã de um aluno de 11º ano, sei que os miúdos hoje em dia (não todos, ALGUNS) não ligam tanto ao estudo, preferem adiar pensar no futuro, acreditam que um dia vai tudo acabar bem e que vão ter emprego, e que melhor que estudar é mesmo viver o presente, sair com amigos e tal e tal. É esta a mentalidade do meu irmão: sair, passear, namorar, conviver, estar no facebook e, se tiver tempo, dar uma olhadela nos livros para o teste do dia seguinte. É esta a mentalidade que os meus pais sofrem por tentar mudar e que parecem não conseguir. E é esta mentalidade, do "estuda o mínimo que hás-de conseguir entrar em qualquer coisinha" que estes resultados tendem a incentivar! Esquecer-se-ão porém que, no ensino superior, o entrar no curso é o mais fácil e que o pior mesmo é sair de lá.

Ainda assim, parabéns a todos os que entraram na faculdade (uiiii caloirinhos...! OLHOS NO CHÃO!). Acreditem quando vos digo que são os melhores anos das vossas vidas e que serão absolutamente inesquecíveis! Arrisquem e façam muitos amigos, porque os amigos de faculdade são para a vida. Mas não pensem que vai ser fácil: preparem-se para sofrer, para chorar e para se levantarem de cada vez que vos fizerem cair e não desistam logo à primeira, porque se houver sonho e motivação, hão-de conseguir tentar ultrapassar todos os problemas sempre que se depararem com eles.


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

domingo, 1 de setembro de 2013

Dêem-me os abdominais da Iva, rápido!

Estou cansada da minha flacidez...

Em relação ao tango da mesma, só uma crítica: a música é a do anúncio da Calgonite. Durante toda a actuação só consegui pensar em pastilhas 3 em 1 para a máquina.


Nossa que biolência!

Qual Sr. Alberto, qual quê? Quero é dançar kizomba com o Pedro Teixeira para o resto da minha vida...!

Histórias de uma estudante em viagem #1

O Casamento

Esta foi talvez a primeira grande história que ouvi nas minhas mais que muitas viagens de autocarro.
Começou com uma conversa simples, entre duas pessoas conhecidas no autocarro, que falavam de um casamento que ia acontecer e para o qual tinham sido convidadas. Ao longo das semanas seguintes, mais e mais pessoas pareciam falar desse mesmo casamento, muitas vezes em simultâneo, mas não e conjunto: ora conversavam com a amiga ou o amigo no banco do lado, ora pelo telefone. O curioso mesmo era que estas conversas aconteciam um pouco por todo o autocarro, sem que os intervenientes reparassem nisso. Falavam de tudo e bem alto, pelo que era fácil de ouvir: criticavam o envio tardio dos convites, a dificuldade em encontrar roupa em saldos, o facto de os noivos substituído as prendas de casamento por "donativos" dos convidados para pagarem a lua-de-mel (um cruzeiro na Patagónia), as atitudes de "bridezilla" da noiva, chegando até a discordarem com o casamento.
Para mim, a história do casamento já se tinha tornado uma novela. A viagem de regresso a casa era já um acontecimento que ansiava todos os dias e representava o meu momento "novela mexicana" em que não pensava nas reacções químicas, nos cortes histológicos ou nas titulações. Nas vésperas da união, acabei ainda por ficar a saber a data, a hora e o local onde o casamento e as sessões fotográficas se realizariam (num jardim). Sentia-me praticamente da casa! Estava quase convidada, eu e todas as outras pessoas naquele autocarro, mas não fui ao casório... . Fiquei então sem saber quanto dinheiro tinha sido gasto nos vestidos das convidadas, se o copo d'água tinha tido croquetes do LIDL ou não, se a noiva parecia feita de cobertura de bolo e se começou aos gritos com a menina das flores por esta ter andando a jogar à bola antes da entrada na igreja ou se a lua-de-mel tinha tido lugar na Patagónia ou se os noivos tinham decidido ir antes para o Algarve por falta de donativos e excesso de cinzeiros e jarras de flores oferecidos pelos convidados.

Olhando para trás, talvez devesse ter tirado umas horinhas e vestido a minha melhor roupinha para me infiltrar no casamento: gostava de ter sido umas mosquinha para ver se os convidados que falavam no autocarro sem se conhecerem deram uns pelos outros no casamento. Pelo que falavam, devem, no mínimo, ter dado algumas gargalhadas juntos (sem o conhecimento dos noivos, claro!)!