No entanto, o batom surgiu apenas com o aspecto com que o conhecemos no século passado, quando o francês Rhocopis o inventou, usando talco,óleo amêndoas, essências de bergamota e limão. Tinha cor vermelha e era vendido numa embalagem de papel de seda.
Embora no início tivesse feito sucesso entre actrizes e prostitutas, foi a partir da Primeira Grande Guerra que o seu uso foi generalizado à restante população feminina. A sua popularização deveu-se à perda do preconceito que era associado ao uso batom vermelho.
Em 1921, o batom saiu nas páginas da revista Vogue, tema de uma elegante publicidade dirigida a todas as mulheres “de classe”.
Em 1930, surgiu a forma sólida, embora com poucas alterações à receita, mantendo-se desta forma até à actualidade.
Desde sempre um marco supremo da beleza e sensualidade feminina, o batom vermelho pode ser usado por mulheres de todas as idades, embora exija cuidados na sua aplicação (um batom esborratado ou a manchar os dentes não fica bem a ninguém!).
Embora tenha uma tonalidade forte, conjugando-o com a maquilhagem, é possível criar diversos looks (elegantes, retro, glam, sensual), tendo sempre em conta que esta deve ser leve, para não exagerar.
Edição de Janeiro-Julho de 1926 da Vogue Britânica,
com destaque para o tom do batom
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