Época de exames é altura de stresses, de fotocópias, de sebentas, dos "proibidos" exames dos anos anteriores, de conferências de Skype, de decorar perguntas, de ler, ler, ler, ler, ler até nos doerem os olhos, de estudar das 8h da manhã até depois da meia-noite, de refeições apressadas, de programas televisivos nocturnos, de pilhas de revistas "para ler quando tiver mais tempo" em cima da cómoda, de muitas unhas roídas, de post-its com a data de cada exame espalhados por todo o lado (não vamos lá esquecer-mo-nos do dia!), é ter o computador sempre ligado numa rádio qualquer a ouvir música até bem tarde, de responder aos nossos pais "sim, este é difícil" de cada vez que nos perguntam "então, esse é dos complicados ou nem por isso?" e "nem pensar que vou saber isto tudo" quando nos questionam se seremos capazes de aprender tudo o que estamos a ler, é época de escapadelas furtivas ao Facebook e à pasta de jogos do pc para um intervalinho de 5min (que se prolonga sempre para uma boa meia-hora), é estudar na varanda sempre com um olho nos slides e outro para as pessoas do outro lado da rua, é estudar e desejar estar na praia, ou na baixa, ou na esplanada de um café a beber um Compal de pêssego, é imaginar tudo o que poderíamos estar a fazer e não fazemos porque temos de estudar....
É sobretudo o sentido de esforço em prol de um objectivo superior, atrás da ideia de que um dia tudo isto valerá a pena! E, quando menos damos por isso, olhamos para o relógio e reparamos que já é o quarto ano em que fazemos isto, que o tempo passou a voar, que ainda foi ontem que ouvia o meu pai dizer que eu era "mesmo caloira" (lol) e pensar que, no ano que vem, já queimo as fitas, que o meu grupo de amigos já não é o mesmo e que, se tudo correr bem, esta é a minha oitava e penúltima época de exames... a nostalgia é tramada; vou é voltar para a minha Farmacoterapia e decorar mais uns 150.000 nomes de fármacos...
Até à próxima!
Vânia
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segunda-feira, 3 de junho de 2013
3 de Junho de 2013 (quase dia 4)
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Vânia
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segunda-feira, junho 03, 2013
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Confusão mental
Comecei a ver "Friends" recentemente e não consigo deixar de confundir as actrizes Lisa Kudrow e Gwyneth Paltrow.
Acho-as simplesmente tão parecidas... ! Serei a única?
Acho-as simplesmente tão parecidas... ! Serei a única?
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Eu sou do tempo...
... em que se pagavam 0,80 euros por viagem no Metro de Lisboa. No outro dia paguei 1,40 euros. Senti-me roubada!
domingo, 6 de janeiro de 2013
Dá para fazer um regime posológico para o estudo também?
Concentrações máximas, concentrações mínimas, volumes de distribuição, modelos mono e bi-compartimentais... Farmacocinéticamente, eu classificaria a época de exames como uma perfusão intravenosa contínua e com curta janela terapêutica, em que tão depressa se entra em concentrações tóxicas e começamos a ver tudo em chinês, como se acaba em concentrações sub-terapêuticas e não sabemos nada de nada.
Saltos e danoninhos
Quando era pequenina, queria ser grande. Queria ter idade para namorar, sair à noite, ir a festas, usar saltos, maquilhagem e coisas desse tipo. A minha mãe dizia-me "Um dia ainda vais querer voltar a ser pequena de novo"; eu não ligava muito.
O tempo passou e eu cresci. Não venho para aqui com textos nostálgicos nem nada disso... Depois de tantos anos o facto é que eu cresci. Não me considero uma rapariga alta. Meço cerca de 1,70 metros, o que não é nada de extraordinário e sou magra, ponto final. Desde pequena que oiço dizerem coisas do tipo "a Vânia está uma moça!" e "Onde é que ela chega com esta altura?". Apesar de não ser assim alta como a minha avó (e outros, mas principalmente a minha avó) me faz crer, desde cedo tive consciência que era mais alta que muitas raparigas da minha idade. Quando tinha uns 12 anos, lembro-me que andava sempre curvada, quando falava com outras pessoas da minha idade, e sempre tive um certo complexo associado a isso, uma certa "awkwardness" associada ao facto de não estar "à altura" deles e de isso me fazer sentir que estava sozinha, num grupinho só meu.
Embora com o passar dos anos o meu complexo com a altura tenha passado para segundo plano (felizmente, houve pessoal que também cresceu - e alguns bem mais do que eu!), eu nunca tinha conseguido imaginar-me a usar sapatos de salto. Na minha cabeça e, depois de ter ultrapassado a fase do sapatos? Estão doidos? Eu cá só quero ténis., pensei que as sabrinas viessem para ficar e porquê? Porque eram bonitas, ficavam bem com as roupas, pareciam menos teenager de 14 anos que só tem um par de ténis e, acima de tudo, não me deixavam mais alta. Isto aconteceu por volta dos meus 17 anos, altura em que decidir pôr de lado as calças largas e juntar-me às skinny jeans que, na minha opinião, são desperdiçadas em ténis.
Foi também com 17 anos que comprei as primeiras botas com salto. Mas era um salto tão pequeno que mais valia nem existir sequer. Ainda assim, lembro-me da dificuldade extrema que tive para sair com elas e me habituar ao facto de não ter uma sola normal, e de ter de evitar os buracos que separam as pedras da calçada.
Quando entrei na faculdade algumas coisas mudaram. Eu, utilizadora louca de mini-saias, troquei-as pelas calças por causa dos olhares indiscretos nas escadas do metro; voltei a usar malas e mochilas, e deixei os pequenos saltos e voltei às sabrinas e restantes sapatos rasos. Mas a mudança foi de "pouca-dura" e 3 meses depois já andava eu de volta de saltos, ligeiramente mais altos. Foi nesta altura que conheci pessoas novas e, entre elas estava o P.. Sim, já falei dele imensas vezes por aqui, mas prometo que desta vez será diferente! Para o P. de cada vez que o assunto das alturas vinha à conversa (god only knows why...!) ele acabava sempre a dizer "Vânia, és das raparigas mais altas que conheço" etc etc.... É escusado dizer que isto me fez voltar à situação dos meus 12 anos, em que me sentia uma aberração, uma anormalidade e então peguei nos botins de salto e dei-os à minha mãe.
Passaram-se quase dois anos até eu finalmente ganhar juízo. Sabem aquela imagem de mulher sem amor-próprio que se deixa desleixar ao ponto de não fazer a depilação porque está frio, que acha que a monocelha está a virar moda, ou que as calças de fato de treino são a nova peça-chave da estação? Felizmente eu não cheguei a esse estado, mas o facto é que acabei os meus 19 anos resignada a uns sapatos tipo vela porque eram "baixos e confortáveis". Péssimo!
Os 20 anos foram um ponto importante de viragem para mim; foi a partir daí que comecei a assumir-me mais como mulher e, com isso, voltava a questão dos saltos. Voltei a ter lembranças da imagem que eu tinha da Vânia-adulta de quando era pequena (pronto, está bem, eu imaginava-me loira, mas isso é outra história!). O facto é que eu queria os meus saltos de volta. Mudei de grupo de amigos, para um grupo que adoro. Adoro-os mesmo, e adoro-os principalmente porque, das poucas menções que fizeram à minha altura foi num dia em que usei saltos e me disseram Vânia, agora tens de vir sempre de saltos. E a partir daí tem sido a loucura! (entre aspas, entenda-se)
E tenho a dizer que nunca me senti tão bem! E então se sapatos X me deixam com 1,80 metros de altura? Têm problemas com a minha altura? Não tenham; nem eu tenho mais!
É facto que nunca mais reclamei os tais botins à minha mãe, mas não tem problema, porque já lhe cravei uns sapatos de salto bem giros. O problema? Agora a minha mãe tende a comprar sapatos iguais aos meus, diz que "somos gémeas"! Mas eu não tenho problemas com isso (só não usamos os mesmo, ao mesmo tempo!).
Ah! E as mini-saias? Essas voltaram, curtinhas como eu gosto delas!
Portanto, aprendam comigo: se gostam, usem! Não se deixem levar por opiniões de outros sobre o que devem ou não vestir, calçar, pensar, etc...
BAAAAM! A Marilyn disse tudo!
O tempo passou e eu cresci. Não venho para aqui com textos nostálgicos nem nada disso... Depois de tantos anos o facto é que eu cresci. Não me considero uma rapariga alta. Meço cerca de 1,70 metros, o que não é nada de extraordinário e sou magra, ponto final. Desde pequena que oiço dizerem coisas do tipo "a Vânia está uma moça!" e "Onde é que ela chega com esta altura?". Apesar de não ser assim alta como a minha avó (e outros, mas principalmente a minha avó) me faz crer, desde cedo tive consciência que era mais alta que muitas raparigas da minha idade. Quando tinha uns 12 anos, lembro-me que andava sempre curvada, quando falava com outras pessoas da minha idade, e sempre tive um certo complexo associado a isso, uma certa "awkwardness" associada ao facto de não estar "à altura" deles e de isso me fazer sentir que estava sozinha, num grupinho só meu.
Embora com o passar dos anos o meu complexo com a altura tenha passado para segundo plano (felizmente, houve pessoal que também cresceu - e alguns bem mais do que eu!), eu nunca tinha conseguido imaginar-me a usar sapatos de salto. Na minha cabeça e, depois de ter ultrapassado a fase do sapatos? Estão doidos? Eu cá só quero ténis., pensei que as sabrinas viessem para ficar e porquê? Porque eram bonitas, ficavam bem com as roupas, pareciam menos teenager de 14 anos que só tem um par de ténis e, acima de tudo, não me deixavam mais alta. Isto aconteceu por volta dos meus 17 anos, altura em que decidir pôr de lado as calças largas e juntar-me às skinny jeans que, na minha opinião, são desperdiçadas em ténis.
Foi também com 17 anos que comprei as primeiras botas com salto. Mas era um salto tão pequeno que mais valia nem existir sequer. Ainda assim, lembro-me da dificuldade extrema que tive para sair com elas e me habituar ao facto de não ter uma sola normal, e de ter de evitar os buracos que separam as pedras da calçada.
Quando entrei na faculdade algumas coisas mudaram. Eu, utilizadora louca de mini-saias, troquei-as pelas calças por causa dos olhares indiscretos nas escadas do metro; voltei a usar malas e mochilas, e deixei os pequenos saltos e voltei às sabrinas e restantes sapatos rasos. Mas a mudança foi de "pouca-dura" e 3 meses depois já andava eu de volta de saltos, ligeiramente mais altos. Foi nesta altura que conheci pessoas novas e, entre elas estava o P.. Sim, já falei dele imensas vezes por aqui, mas prometo que desta vez será diferente! Para o P. de cada vez que o assunto das alturas vinha à conversa (god only knows why...!) ele acabava sempre a dizer "Vânia, és das raparigas mais altas que conheço" etc etc.... É escusado dizer que isto me fez voltar à situação dos meus 12 anos, em que me sentia uma aberração, uma anormalidade e então peguei nos botins de salto e dei-os à minha mãe.
Passaram-se quase dois anos até eu finalmente ganhar juízo. Sabem aquela imagem de mulher sem amor-próprio que se deixa desleixar ao ponto de não fazer a depilação porque está frio, que acha que a monocelha está a virar moda, ou que as calças de fato de treino são a nova peça-chave da estação? Felizmente eu não cheguei a esse estado, mas o facto é que acabei os meus 19 anos resignada a uns sapatos tipo vela porque eram "baixos e confortáveis". Péssimo!
Os 20 anos foram um ponto importante de viragem para mim; foi a partir daí que comecei a assumir-me mais como mulher e, com isso, voltava a questão dos saltos. Voltei a ter lembranças da imagem que eu tinha da Vânia-adulta de quando era pequena (pronto, está bem, eu imaginava-me loira, mas isso é outra história!). O facto é que eu queria os meus saltos de volta. Mudei de grupo de amigos, para um grupo que adoro. Adoro-os mesmo, e adoro-os principalmente porque, das poucas menções que fizeram à minha altura foi num dia em que usei saltos e me disseram Vânia, agora tens de vir sempre de saltos. E a partir daí tem sido a loucura! (entre aspas, entenda-se)
E tenho a dizer que nunca me senti tão bem! E então se sapatos X me deixam com 1,80 metros de altura? Têm problemas com a minha altura? Não tenham; nem eu tenho mais!
É facto que nunca mais reclamei os tais botins à minha mãe, mas não tem problema, porque já lhe cravei uns sapatos de salto bem giros. O problema? Agora a minha mãe tende a comprar sapatos iguais aos meus, diz que "somos gémeas"! Mas eu não tenho problemas com isso (só não usamos os mesmo, ao mesmo tempo!).
Ah! E as mini-saias? Essas voltaram, curtinhas como eu gosto delas!
Portanto, aprendam comigo: se gostam, usem! Não se deixem levar por opiniões de outros sobre o que devem ou não vestir, calçar, pensar, etc...
BAAAAM! A Marilyn disse tudo!
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
Desabafo nº 1500 e qualquer coisa (o número nem interessa, tendo em conta o assunto que é)
Desde pequena, sempre fui ensinada pelos meus pais e restante família que me devia saber comportar perante quaisquer situações, que devia ter consciência dos meus actos e do impacto destes nos outros e no meio envolvente. Hoje sou uma jovem adulta, tenho 21 anos e tento seguir-me pelos mesmos princípios e, é por isso que me sinto revoltada em relação a determinadas situações.
A minha faculdade organiza semestralmente uma viagem, um fim de semana de três dias numa qualquer unidade hoteleira no país. A última realizou-se o mês passado em Peniche e, apesar da chuva e do frio, tinha tudo para correr bem; mas não foi bem assim. Apesar de nos anos anteriores os estragos devidos a irresponsáveis mais ébrios serem mínimos ou inexistentes, desta vez não foi assim. Quartos e expaços exteriores vandalizados deixaram uma conta para pagar de cerca de 1820 euros, sem que ninguém se acusasse. Como resultado disso, a AE teve que assumir a despesa e ficar com a imagem denegrida pelos incidentes causados.
Ora, uma coisa destas parece-me absolutamente ridícula. Em crise, como estamos, pessoas adultas, estudantes universitários que irão um dia assumir cargos importantes, acham-se no direito de vandalizar um hotel sem assumirem as responsabilidades pelos seus actos. Depois, andamos nós a comprar rifas para termos um microondas novo de 50 euros no bar para aquecer almoços, enquanto que a AE se vê obrigada a cobrir despesas desta importancia!
E o pior? Ainda há quem demonstre orgulho no que aconteceu! Uma vergonha!
Depois quero ver com que cara os mesmos meninos são capazes de aparecer na próxima viagem... que ponham ao menos a mão na consciência e não repitam a mesma burrice! Uma bebedeira não justifica atitudes tão irresponsáveis quanto estas.
A minha faculdade organiza semestralmente uma viagem, um fim de semana de três dias numa qualquer unidade hoteleira no país. A última realizou-se o mês passado em Peniche e, apesar da chuva e do frio, tinha tudo para correr bem; mas não foi bem assim. Apesar de nos anos anteriores os estragos devidos a irresponsáveis mais ébrios serem mínimos ou inexistentes, desta vez não foi assim. Quartos e expaços exteriores vandalizados deixaram uma conta para pagar de cerca de 1820 euros, sem que ninguém se acusasse. Como resultado disso, a AE teve que assumir a despesa e ficar com a imagem denegrida pelos incidentes causados.
Ora, uma coisa destas parece-me absolutamente ridícula. Em crise, como estamos, pessoas adultas, estudantes universitários que irão um dia assumir cargos importantes, acham-se no direito de vandalizar um hotel sem assumirem as responsabilidades pelos seus actos. Depois, andamos nós a comprar rifas para termos um microondas novo de 50 euros no bar para aquecer almoços, enquanto que a AE se vê obrigada a cobrir despesas desta importancia!
E o pior? Ainda há quem demonstre orgulho no que aconteceu! Uma vergonha!
Depois quero ver com que cara os mesmos meninos são capazes de aparecer na próxima viagem... que ponham ao menos a mão na consciência e não repitam a mesma burrice! Uma bebedeira não justifica atitudes tão irresponsáveis quanto estas.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Hoje, nem com Mokambo...!
É dia de greve geral. Acordei cedo para ir para Lisboa; fazia intenção de ir de FERTAGUS, porque eles nunca fazem greve e, claro, não apanham trânsito. A Rádio Comercial, no carro, avisava que as filas para a ponte 25 de Abril começavam já no Fogueteiro, perfazendo um total de 14km de pára-arranca, pelo que ir de carro estava fora de questão. Em Lisboa, a situação era a mesma: tudo condicionado. Chego à estação e os validadores de bilhetes e passes e as máquina de venda de bilhetes FERTAGUS foram vandalizadas (mas não as da CP). Subo à plataforma e há um aviso: comboios, só mesmo até Coina, que há um rpoblema eléctrico na linha algures entre COINA e o PRAGAL.
Em dia de aula de esclarecimento de dúvidas de Farmacocinética acordei cedo, só para voltar para casa pouco depois...!
Karma is a bitch, e com isto vos deixo também o que eu gostava de dizer a todos os que me obrigaram a ficar em casa (embora entenda que a greve é um direito, continuo no meu direito de ficar revoltada com a situação).
domingo, 11 de novembro de 2012
Enterrada num mar de folhas
... quando há pessoas em Peniche!
Deixem-me explicar-vos: duas vezes por ano, a AE da minha organiza um fim de semana nalgum lado (normalmente Albufeira). Eu nunca fui, embora o desejo ainda se mantenha bem aceso.
A crise é lixada e, com todo este trabalho em mãos, fiquei em casa (mais uma vez). Isto tudo a adicionar a esta tosse que insiste e persiste, e no facto de não me deixarem dormir no sábado (desta vez foi a polícia que se enganou na porta), tornaram o meu fim de semana numa coisa estranha, que me vai levar a, eventualmente, descobrir mais um cabelo branco.
Eu adoro o Natal, adoro compras, mas este ano vai ser complicado. Tenho pensado muito nisso, neste fim de semana, entre uma ou outra fórmula de cinética, e na perspectiva assustadora do meu futuro depois do curso (afinal, serei uma respeitável farmacêutica já em 2014). A sra. Merkel vem a Lisboa amanhã e, por causa dela, vão praticamente fechar a cidade ao mundo durante algumas horas; juro que não entendendo o propósito desta visita: a sra. só que mais e mais austeridade para nós, e manda em nós do topo do seu ego sem querer saber de todos os que passam fome em Portugal. Mas não falemos sobre isso...
O Sporting continua a perder, o Hélio vai acabar por sair, apesar da manipulação dos votos para a Casa dos Segredos, não quero comprar mobília de quarto porque não tenciono ficar em casa dos meus pais eternamente, e quero conseguir entender-me com o Microsoft Word e o editor de equações.
Que confusão de post...! No fundo, é o reflexo dos meus pensamentos. Dia 14 temos uma greve geral; não fosse pelo FERTAGUS estava bem, mas bem tramada...
Tenho toneladas de coisas para fazer e zero de vontade para trabalhar. Biotecnologia tira-me completamente do sério; juro que não entendo o propósito daquela disciplina. Basicamente temos que criar um projecto inovador: algo que nunca tenha sido feito no mundo inteiro e que faça sentido. Ora bem... eu tenho apenas 21 anos, estou no 4º ano do meu ÚNICO curso superior, não tenho experiência nenhuma com métodos experimentais todos XPTO's, nunca escrevi um artigo de revisão que valesse a pena ser lido; então porque razão me mandam a mim inovar em terapia génica? No final, um grupo irá receber um prémio: uma viagem até à Irlanda, onde irá apresentar a sua ideia a um comité constituído por pessoas que entendem do assunto e que provavelmente irão patentear a ideia do grupo "felizardo" e ganhar reconhecimento e dinheiro com isso; e o grupo? O grupo irá ganhar uma oportunidade única de ir a exame final. Ponto.
Life's a bitch!
E já viram bem a Popota este ano? E depois dizem que as crianças são crianças durante menos tempo... Recordo com nostalgia a Leopoldina com penas, que nos levava a imaginar um mundo encantado de brinquedos. Bons tempos, realmente... hoje em dia, a Popota prefere o Party Rock. E depois ainda assistem à Casa dos Segredos....!
E, falando nisso, custa-me a crer que a pessoa com mais cabecinha daquele monte de pessoas, foi a pessoa que levou 53 pontos na cabeça e esteve em coma durante um mês. Pois... isso diz imenso dos restantes concorrentes, de facto.
E caso tenham cabo, neste momento se ligarem para a MTV ainda podem ver um bocadinho dos EMA's em Frankfurt; pena que os prémios estejam reservados para os nomeados com mais fãs histéricas por metro quadrado e, por falar nisso, parece que o Bieber está solteiro (feeds do facebook!).
Apesar de toda esta minha confusão mental, em que escrevo muito mas não chego a dizer muito, hoje é dia de S. Martinho e dia do aniversário da minha Madrinha. Um serão cheio de castanhas e batatas doces para todas vocês aí desse lado; eu já comi as minhas!
Perdoem-me todo este stress, mas há dias em que o trabalho me deixa com os neurónios completamente fritos. Só me resta esperar que amanhã não chova.
Um beijinho :)
Vânia
Deixem-me explicar-vos: duas vezes por ano, a AE da minha organiza um fim de semana nalgum lado (normalmente Albufeira). Eu nunca fui, embora o desejo ainda se mantenha bem aceso.
A crise é lixada e, com todo este trabalho em mãos, fiquei em casa (mais uma vez). Isto tudo a adicionar a esta tosse que insiste e persiste, e no facto de não me deixarem dormir no sábado (desta vez foi a polícia que se enganou na porta), tornaram o meu fim de semana numa coisa estranha, que me vai levar a, eventualmente, descobrir mais um cabelo branco.
Eu adoro o Natal, adoro compras, mas este ano vai ser complicado. Tenho pensado muito nisso, neste fim de semana, entre uma ou outra fórmula de cinética, e na perspectiva assustadora do meu futuro depois do curso (afinal, serei uma respeitável farmacêutica já em 2014). A sra. Merkel vem a Lisboa amanhã e, por causa dela, vão praticamente fechar a cidade ao mundo durante algumas horas; juro que não entendendo o propósito desta visita: a sra. só que mais e mais austeridade para nós, e manda em nós do topo do seu ego sem querer saber de todos os que passam fome em Portugal. Mas não falemos sobre isso...
O Sporting continua a perder, o Hélio vai acabar por sair, apesar da manipulação dos votos para a Casa dos Segredos, não quero comprar mobília de quarto porque não tenciono ficar em casa dos meus pais eternamente, e quero conseguir entender-me com o Microsoft Word e o editor de equações.
Que confusão de post...! No fundo, é o reflexo dos meus pensamentos. Dia 14 temos uma greve geral; não fosse pelo FERTAGUS estava bem, mas bem tramada...
Tenho toneladas de coisas para fazer e zero de vontade para trabalhar. Biotecnologia tira-me completamente do sério; juro que não entendo o propósito daquela disciplina. Basicamente temos que criar um projecto inovador: algo que nunca tenha sido feito no mundo inteiro e que faça sentido. Ora bem... eu tenho apenas 21 anos, estou no 4º ano do meu ÚNICO curso superior, não tenho experiência nenhuma com métodos experimentais todos XPTO's, nunca escrevi um artigo de revisão que valesse a pena ser lido; então porque razão me mandam a mim inovar em terapia génica? No final, um grupo irá receber um prémio: uma viagem até à Irlanda, onde irá apresentar a sua ideia a um comité constituído por pessoas que entendem do assunto e que provavelmente irão patentear a ideia do grupo "felizardo" e ganhar reconhecimento e dinheiro com isso; e o grupo? O grupo irá ganhar uma oportunidade única de ir a exame final. Ponto.
Life's a bitch!
E já viram bem a Popota este ano? E depois dizem que as crianças são crianças durante menos tempo... Recordo com nostalgia a Leopoldina com penas, que nos levava a imaginar um mundo encantado de brinquedos. Bons tempos, realmente... hoje em dia, a Popota prefere o Party Rock. E depois ainda assistem à Casa dos Segredos....!
E, falando nisso, custa-me a crer que a pessoa com mais cabecinha daquele monte de pessoas, foi a pessoa que levou 53 pontos na cabeça e esteve em coma durante um mês. Pois... isso diz imenso dos restantes concorrentes, de facto.
E caso tenham cabo, neste momento se ligarem para a MTV ainda podem ver um bocadinho dos EMA's em Frankfurt; pena que os prémios estejam reservados para os nomeados com mais fãs histéricas por metro quadrado e, por falar nisso, parece que o Bieber está solteiro (feeds do facebook!).
Apesar de toda esta minha confusão mental, em que escrevo muito mas não chego a dizer muito, hoje é dia de S. Martinho e dia do aniversário da minha Madrinha. Um serão cheio de castanhas e batatas doces para todas vocês aí desse lado; eu já comi as minhas!
Perdoem-me todo este stress, mas há dias em que o trabalho me deixa com os neurónios completamente fritos. Só me resta esperar que amanhã não chova.
Um beijinho :)
Vânia
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domingo, novembro 11, 2012
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sábado, 27 de outubro de 2012
Hã??
"Eu vou ali e fumo umas ganzas; vou ali e fumo outras ganzas..."
É a isto que a minha geração se resume?
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
De manhã é que se começa o dia (ou talvez não!)
Ando eu a pagar passe para greves e avarias. Parece que, pouco depois, o mesmo aconteceu na linha Vermelha. É preciso ter azar!
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Obrigada, Vítor Gaspar!
Por nos dares a oportunidade de ficarmos ainda mais pobres no ano que vem!
Quando é que isto pára? Quando é que serão suficientes os aumentos de impostos, os cortes nos salários, o aumento do desemprego e da pobreza? Quando, quando?? Não será já suficiente?
Os senhores só sabem cortar nos mais pequenos, e deixam os grandes ficarem ainda mais grandes!
Com governos assim, como é que vamos recuperar? O facto é que estamos cada vez pior e ninguém faz nada para o evitar.. Por uma vez, gostava de ouvir falar de boas notícias no Telejornal, ao invés de austeridade, crise e miséria... .
Ainda sobre esta temática, peço-vos um favor. Como futura farmacêutica é minha preocupação a crise cada vez mais presente no sector das farmácias. Hoje em dia, nem todas as farmácias dão dinheiro; enquanto antes se viam grandes carros e grandes casas, hoje só existem dívidas aos fornecedores e aos funcionários. Os farmacêuticos estudam durante cinco anos para serem mal-pagos no local de emprego, realidade esta que se extende aos muitos licenciados em trabalhos precários.
Peço-vos que leiam e assinem esta petição pública contra o encerramento das farmácias. Uma farmácia é um local, não só de venda de medicamentos, mas de aconselhamento e, por isso, de grande importância para a sociedade. Assinem-na para que, um dia quando precisarem de um medicamento, não tenham que se deparar com uma porta fechada, mas com um sorriso aberto e uma mão extendida sempre pronta a ajudar.
Eu já assinei e só demora mesmo um minuto.
Podem aceder à mesma pelo link que se segue
Petição pelo acesso de qualidade aos medicamentos e condições necessárias ao normal funcionamento das farmácias.
Obrigada, e perdoem o desabafo.
Vânia
Quando é que isto pára? Quando é que serão suficientes os aumentos de impostos, os cortes nos salários, o aumento do desemprego e da pobreza? Quando, quando?? Não será já suficiente?
Os senhores só sabem cortar nos mais pequenos, e deixam os grandes ficarem ainda mais grandes!
Com governos assim, como é que vamos recuperar? O facto é que estamos cada vez pior e ninguém faz nada para o evitar.. Por uma vez, gostava de ouvir falar de boas notícias no Telejornal, ao invés de austeridade, crise e miséria... .
A sério, sr. ministro, cale-se de uma vez!
Ainda sobre esta temática, peço-vos um favor. Como futura farmacêutica é minha preocupação a crise cada vez mais presente no sector das farmácias. Hoje em dia, nem todas as farmácias dão dinheiro; enquanto antes se viam grandes carros e grandes casas, hoje só existem dívidas aos fornecedores e aos funcionários. Os farmacêuticos estudam durante cinco anos para serem mal-pagos no local de emprego, realidade esta que se extende aos muitos licenciados em trabalhos precários.
Peço-vos que leiam e assinem esta petição pública contra o encerramento das farmácias. Uma farmácia é um local, não só de venda de medicamentos, mas de aconselhamento e, por isso, de grande importância para a sociedade. Assinem-na para que, um dia quando precisarem de um medicamento, não tenham que se deparar com uma porta fechada, mas com um sorriso aberto e uma mão extendida sempre pronta a ajudar.
Eu já assinei e só demora mesmo um minuto.
Podem aceder à mesma pelo link que se segue
Petição pelo acesso de qualidade aos medicamentos e condições necessárias ao normal funcionamento das farmácias.
Obrigada, e perdoem o desabafo.
Vânia
terça-feira, 2 de outubro de 2012
De volta aos dramas da faculdade
Já passaram três semanas desde voltei à faculdade e, com a faculdade, voltaram os dramas do costume. Há coisas que não mudam e, no fim de contas, são essas coisas que tendem a persistir de que gosto menos.
Em apenas três semanas já fui alvo de "desprezo" por parte de determinadas pessoas, ao que eu reagi com o mesmo desprezo e, tenho que admitir, algum sentimento de superioridade; já me deparei com professores desagradáveis e excêntricos; já "voltei à vida" para algumas pessoas; já vi muita gente que continua a ter as mesmas atitudes egoístas e fui até surpreendida com um novo nível de "graxismo".
Depois de tudo isto, ainda bem que há coisas que não mudam porque, da mesma forma como continuo a levar a "Tupperware" da frutinha para o lanche, há pessoal impecável que faz com que os 165€ de passe e todo o esforço de estudo valham a pena!
No fim de contas, são só esses que importam e os restantes? Os restantes que sejam felizes à sua maneira, de preferência longe do meu campo de visão.
Em apenas três semanas já fui alvo de "desprezo" por parte de determinadas pessoas, ao que eu reagi com o mesmo desprezo e, tenho que admitir, algum sentimento de superioridade; já me deparei com professores desagradáveis e excêntricos; já "voltei à vida" para algumas pessoas; já vi muita gente que continua a ter as mesmas atitudes egoístas e fui até surpreendida com um novo nível de "graxismo".
Depois de tudo isto, ainda bem que há coisas que não mudam porque, da mesma forma como continuo a levar a "Tupperware" da frutinha para o lanche, há pessoal impecável que faz com que os 165€ de passe e todo o esforço de estudo valham a pena!
No fim de contas, são só esses que importam e os restantes? Os restantes que sejam felizes à sua maneira, de preferência longe do meu campo de visão.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
VFNO: o veredicto
Uma vez que estou no pc hoje, dia 13 de Setembro à noite, é fácil perceber qual foi a minha decisão. De facto, preferi faltar à VFNO que ir e passar um serão num grupo com um foco de energia negativa.
Esta situação recorda-me a altura em que deixei de falar com a minha melhor amiga de então, a D.; apesar das minhas tentativas para que a nossa amizade resultasse, cada segundo que eu passava na presença dela era de tristeza, fúria e era muito forçado. Não eram momentos agradáveis, divertidos ou sequer saudáveis; ditavam o fim de uma Era e foi o que acabou por acontecer. O mesmo se teria passado caso, hoje, tivesse decidido apanhar o comboio para Lisboa; apesar dos esforços, teria passado um mau bocado (durante uma série de horas), teria sido estranho, constrangedor e, no geral, muito muito mau.
Ainda assim tenho a dizer que não foi de todo uma decisão fácil de ser tomada: sinto-me triste e tenho consciência do que estou a perder, principalmente observando pelas inúmeras fotos que chovem (e vão chover ainda) no meu facebook. Embora tenha consciência do quão acertada foi, para mim, a minha decisão, sei que é errado orientar a minha vida pela presença de outra pessoa (outra pessoa que, hoje, não me é mais que uma presença a evitar).
Enfim, outras VFNO's virão... . Para o ano que vem lá estarei (se ainda tiver dinheiro para o passe para Lisboa).
Beijinhos :)
Vânia
Esta situação recorda-me a altura em que deixei de falar com a minha melhor amiga de então, a D.; apesar das minhas tentativas para que a nossa amizade resultasse, cada segundo que eu passava na presença dela era de tristeza, fúria e era muito forçado. Não eram momentos agradáveis, divertidos ou sequer saudáveis; ditavam o fim de uma Era e foi o que acabou por acontecer. O mesmo se teria passado caso, hoje, tivesse decidido apanhar o comboio para Lisboa; apesar dos esforços, teria passado um mau bocado (durante uma série de horas), teria sido estranho, constrangedor e, no geral, muito muito mau.
Ainda assim tenho a dizer que não foi de todo uma decisão fácil de ser tomada: sinto-me triste e tenho consciência do que estou a perder, principalmente observando pelas inúmeras fotos que chovem (e vão chover ainda) no meu facebook. Embora tenha consciência do quão acertada foi, para mim, a minha decisão, sei que é errado orientar a minha vida pela presença de outra pessoa (outra pessoa que, hoje, não me é mais que uma presença a evitar).
Enfim, outras VFNO's virão... . Para o ano que vem lá estarei (se ainda tiver dinheiro para o passe para Lisboa).
Beijinhos :)
Vânia
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Vou ou não vou?
No próximo dia 13 de Setembro terei a minha primeira Vogue's Fashion Night Out. Até aí tudo bem; eu quero ir e vou fazer questão de ir.
O problema é o depois. A minha amiga M. sugeriu que fossemos sair para um bar depois da VFNO com pessoal da faculdade. O problema é que o P. é um deles. É ridículo gerir a minha vida por ele, mas o facto é que, se já não me apetece muito dar de caras com ele na faculdade, muito menos me apetece ir sair com ele! Ainda bem que rejeitei um convite de praia no sábado, porque ia acabar por ter que passar o dia com ele... .
A questão é que, se me cortar, vai soar como uma desculpa esfarrapada... a M. não sabe a história toda, muito porque estou disposta a pôr tudo para trás das costas.. Ela não pode saber da história toda; não lha posso contar.
Não sei o que fazer... ela anda a insistir imenso com a história de irmos sair depois da VFNO, não sei mesmo o que fazer..!
Help!
O problema é o depois. A minha amiga M. sugeriu que fossemos sair para um bar depois da VFNO com pessoal da faculdade. O problema é que o P. é um deles. É ridículo gerir a minha vida por ele, mas o facto é que, se já não me apetece muito dar de caras com ele na faculdade, muito menos me apetece ir sair com ele! Ainda bem que rejeitei um convite de praia no sábado, porque ia acabar por ter que passar o dia com ele... .
A questão é que, se me cortar, vai soar como uma desculpa esfarrapada... a M. não sabe a história toda, muito porque estou disposta a pôr tudo para trás das costas.. Ela não pode saber da história toda; não lha posso contar.
Não sei o que fazer... ela anda a insistir imenso com a história de irmos sair depois da VFNO, não sei mesmo o que fazer..!
Help!
terça-feira, 28 de agosto de 2012
So what...?
E então se não entrei nas opções que tanto queria - Nutrição e dietética e Dermofarmácia e cosmética?
E então se acabei por entrar em Bioinformática e Genética Humana?
Não fui a única pessoa a não entrar nas primeiras opções e houve quem tivesse tido mais azar que eu.
Life goes on! It just has to... .
Mais um desabafo.
No facebook sou uma pessoa bastante receptiva a conversas, autênticos chavascais, pedidos de "likes" de páginas e passatempos. Quando me pedem para fazer like numa página, isso significa que, o que quer que esta página represente, é importante para a pessoa que a publicita pelos amigos.
Hoje cheguei ao facebook e vi um convite para gostar de uma página (chamemos-lhe X) dele. Ainda fiquei reticente, pensei em ignorar o pedido, esquecer que o tinha visto. Bastava clicar na cruz da notificação e estaria imediatamente bem longe da minha vista; mas não... decidi dar uma oportunidade à página X.
Fiz Like.
Abri o blogue a que pertence. Por efeitos de privacidade, será chamado de Blogue X.
O Blogue X é constituido por uma série de tópicos com pensamentos, reflexões e poemas.
Creio que o escritor é ele, mas não dá para ter a certeza porque não há um nome ou uma cara por detrás das publicações. Sei que é ele porque todas as pessoas que fazem like no facebook o têm como amigo, e porque reconheço a foto da capa. Só isso.
O blogue é recente. Começa em Novembro passado e mostra-o como nunca o vi. Por trás daquela faceta mais animada esconde-se alguém que é infeliz.
Ao ler o blogue, sinto que a solidão, a tristeza e o vazio que ele sente correspondem à solidão, à tristeza e ao vazio que eu sinto também. Sei bem que dizer que pelo menos uma das publicações se refere a mim pode ser erróneo, ou talvez não. No fundo, espero que não porque o que está lá escrito é demasiado forte. Ele fala de alguém que lhe era especial, mas que o magoou, que o desprezou, que o deixou destruído. Serei eu, ainda que parcialmente, a culpada por isto? Não consigo deixar de pensar que sim.
Ainda assim, além de dor, sinto raiva. Raiva porque, se pelo menos um destes textos for sobre mim, as coisas não se passaram assim como ele afirma. Seja quem for a causadora de tanta dor, a imagem que é descrita é a de que ela é uma cruel, sem coração, má. Mas as coisas nunca são assim. Se é verdade que pelo menos um desses textos foi escrito sobre mim, ele esquece-se que quem começou tudo foi ele; ele ditou o fim de uma coisa que nunca começou. Começou a ignorar-me, a escolher não me ouvir, a não me incluir nos planos, ... . Senti-me sozinha, senti-me abandonada, senti-me infeliz. Já não era mais eu. Tentei ignorar que era ignorada, mas não consegui; em pouco tempo, tornei-me numa pessoa diferente: mais amarga, mais tímida, mais infeliz. Por outro lado, estava a começar a inserir-me num outro grupo que me deixava ser eu. Ao começar a vislumbrar traços da minha personalidade que tinham sido reprimidos percebi que não podia parar; ao fim de alguns meses optei por mudar de grupo e senti que estava de volta.
Foi aí que deixou de falar comigo. Cortámos relações sem qualquer palavra ou justificação. Os olhares eram evitados, os "bons dias" eliminados: começámos a agir como estranhos.
Tentei dar-lhe uma oportunidade, afinal clicámos no início e fomos inseparáveis. Não deu. Sentia-me magoada e por isso optei por cortar relações com ele... . Custou-me imenso. Senti que era o fim de uma Era, mas fiz o que tive que fazer. Afinal, para quê prolongar uma coisa que não vai a lado nenhum, só porque é mais fácil? Cortou-se o mal pela raiz, e eu morri um bocadinho. Enquanto isso, vi-me renascer das minhas próprias cinzas; era eu novamente.
Ter-me reencontrado foi a melhor coisa que me aconteceu. De repente estava de volta mas, ao mesmo tempo estava a ser recriminada por isso mesmo. Esqueci o assunto, deixei-me de complicações e abracei um novo grupo de pessoas que adoro. Apesar disso, sinto-me incompleta e culpada por causa dele, mas sei que tenho que seguir em frente. Estar agarrada ao passado não me leva a lado nenhum, e eu nunca fui fã de estagnar.
Espero ter forças para o fazer.
Beijinhos
Vânia
Hoje cheguei ao facebook e vi um convite para gostar de uma página (chamemos-lhe X) dele. Ainda fiquei reticente, pensei em ignorar o pedido, esquecer que o tinha visto. Bastava clicar na cruz da notificação e estaria imediatamente bem longe da minha vista; mas não... decidi dar uma oportunidade à página X.
Fiz Like.
Abri o blogue a que pertence. Por efeitos de privacidade, será chamado de Blogue X.
O Blogue X é constituido por uma série de tópicos com pensamentos, reflexões e poemas.
Creio que o escritor é ele, mas não dá para ter a certeza porque não há um nome ou uma cara por detrás das publicações. Sei que é ele porque todas as pessoas que fazem like no facebook o têm como amigo, e porque reconheço a foto da capa. Só isso.
O blogue é recente. Começa em Novembro passado e mostra-o como nunca o vi. Por trás daquela faceta mais animada esconde-se alguém que é infeliz.
Ao ler o blogue, sinto que a solidão, a tristeza e o vazio que ele sente correspondem à solidão, à tristeza e ao vazio que eu sinto também. Sei bem que dizer que pelo menos uma das publicações se refere a mim pode ser erróneo, ou talvez não. No fundo, espero que não porque o que está lá escrito é demasiado forte. Ele fala de alguém que lhe era especial, mas que o magoou, que o desprezou, que o deixou destruído. Serei eu, ainda que parcialmente, a culpada por isto? Não consigo deixar de pensar que sim.
Ainda assim, além de dor, sinto raiva. Raiva porque, se pelo menos um destes textos for sobre mim, as coisas não se passaram assim como ele afirma. Seja quem for a causadora de tanta dor, a imagem que é descrita é a de que ela é uma cruel, sem coração, má. Mas as coisas nunca são assim. Se é verdade que pelo menos um desses textos foi escrito sobre mim, ele esquece-se que quem começou tudo foi ele; ele ditou o fim de uma coisa que nunca começou. Começou a ignorar-me, a escolher não me ouvir, a não me incluir nos planos, ... . Senti-me sozinha, senti-me abandonada, senti-me infeliz. Já não era mais eu. Tentei ignorar que era ignorada, mas não consegui; em pouco tempo, tornei-me numa pessoa diferente: mais amarga, mais tímida, mais infeliz. Por outro lado, estava a começar a inserir-me num outro grupo que me deixava ser eu. Ao começar a vislumbrar traços da minha personalidade que tinham sido reprimidos percebi que não podia parar; ao fim de alguns meses optei por mudar de grupo e senti que estava de volta.
Foi aí que deixou de falar comigo. Cortámos relações sem qualquer palavra ou justificação. Os olhares eram evitados, os "bons dias" eliminados: começámos a agir como estranhos.
Tentei dar-lhe uma oportunidade, afinal clicámos no início e fomos inseparáveis. Não deu. Sentia-me magoada e por isso optei por cortar relações com ele... . Custou-me imenso. Senti que era o fim de uma Era, mas fiz o que tive que fazer. Afinal, para quê prolongar uma coisa que não vai a lado nenhum, só porque é mais fácil? Cortou-se o mal pela raiz, e eu morri um bocadinho. Enquanto isso, vi-me renascer das minhas próprias cinzas; era eu novamente.
Ter-me reencontrado foi a melhor coisa que me aconteceu. De repente estava de volta mas, ao mesmo tempo estava a ser recriminada por isso mesmo. Esqueci o assunto, deixei-me de complicações e abracei um novo grupo de pessoas que adoro. Apesar disso, sinto-me incompleta e culpada por causa dele, mas sei que tenho que seguir em frente. Estar agarrada ao passado não me leva a lado nenhum, e eu nunca fui fã de estagnar.
Espero ter forças para o fazer.
Beijinhos
Vânia
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