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sábado, 9 de novembro de 2013

Ideais de criança


[Ainda me estou a rir com isto!] Quem é que quando era pequeno nunca olhou para os adultos (por mais jovens que fossem) e pensasse que estes fosse já bastante "crescidos" e, no fundo, adultos? Eu, sem dúvida, pensei nisso imensas vezes. E mais: fui daquelas pessoas que olhava para os pais/avós/ outros familiares mais velhos e pensava que eles já tinham nascido assim, sem nunca terem passado por situações semelhantes àquelas por que eu passava.

Acho que esta publicação devia chamar-se "Mais um melodrama de finalista", ou pelo menos ter uma etiqueta do género (acho que a vou criar!), para que vocês pudessem ignorar a nostalgia em massa que já se instala. Eu sempre pensei que os estudantes universitários fossem jovens adultos maduros, porque olhava para eles como pessoas mais velhas e responsáveis.. Big BIG HUGE mistake! Quer dizer, sem querer generalizar, acho que somos todos umas crianças grandes. Somos umas crianças grandes ao ponto de, com 22 anos ainda lutarmos por um lugar num pouff, crianças grandes a ponto de jogarmos a coisas como strip matrecos (em público, apesar de que sem quaisquer indecências - ainda temos alguma dignidade a preservar), crianças grandes que continuam a ver o mundo com os mesmos olhos com que entraram na faculdade, com 18 anos recém celebrados, crianças grandes que ainda sentem receio do "mundo dos adultos" apesar de caminharmos para lá a passos largos,... . Se calhar é disso mesmo que gosto mais no meu grupo de amigos: o facto de ainda preservarmos um pouco da criancice e de não nos deixarmos levar completamente pelas responsabilidades da faculdade e pela seriedade dos projectos que nos conduzirão à vida adulta; gosto especialmente da rapidez com que alternamos assuntos como a iminência de alguns de nós se casarem/terem filhos com o nonsense verbal, com jogos parvinhos, com pijamas da Primark de corpo inteiro de vacas/gatos/renas ou com guizos de natal.

Portanto, crianças deste mundo: os estudantes universitários representam o melhor de dois mundos, porque equilibram sentido de responsabilidade com festas, parvoíce e nonsense em geral. Os adultos não são sérios e aborrecidos como pensam; os adultos preservam sempre um bocadinho do que é ser adolescente e do que é ser criança, mesmo depois de casarem e terem filhos, e é isso que torna a vida especial!

sábado, 10 de agosto de 2013

Música de Verão? Sem dúvida esta...!

Apesar de já ter uns aninhos, a música de verão para mim é a Menina Bonita dos EZ Special. Apesar do clip não ter tido críticas consensuais na altura em que saiu, esta música representa para mim os dias quentes, as sandálias e os vestidinhos de verão, os amigos, as saídas à noite, os dias de praia e a alegria de se ser jovem.


Quando eu te vejo
Sinto saudade
Dos teus dias quentes
E de tempestade.

Para conseguir
Fazer-te feliz
Fico hoje contigo.

[refrão]
Segunda, passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar,
Como seria se vivesse noutro lugar?
Menina bonita, é sexta
E vamos vadiar

Não vai levar muito
Para seres capaz
De veres em mim
Mais do que um rapaz
Espero que não seja tarde demais
P'ra levar-te comigo...

Segunda, passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar
Como seria se vivesse noutro lugar
Menina bonita, é sexta

Só quero ficar
Todo o meu tempo,
Não estragar
Esse momento
Quando passas perto,
Tão perto de mim...

Segunda, passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar
Como seria se vivesse noutro lugar
Menina bonita, é sexta
e vamos vadiar...

Segunda passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar
Como seria se vivesse noutro lugar
Menina bonita, é sexta...

Quando eu te vejo
Sinto saudade
Dos teus dias quentes...

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Girls just wanna have fun!

Ontem passei o dia com as meninas. Adoro!

Ligámos a Wii e a Playstation e foi só dançar e cantar a tarde toda. Okay, a bem dizer foi mais qualquer coisa do tipo pseudo-agressões com os comandos da Wii, seguidas de pisadelas e gemidos de dor, e muita gritaria no Singstar, capaz de acordar os mortos, quanto mais incomodar os vizinhos todos ali dos prédios das redondezas. Still, ninguém chamou a polícia (menos mal...!).


(isto cantado a plenos pulmões tem o seu quê de lindo!)

Jantar acabado, um McFlurry de Oreo com o pessoal! Pena que o tempo estivesse fresquinho...!

Agora que finalmente saíram todas as notas dos exames e que já se acabou mais um ano de faculdade, este sim, mais sofrido do que qualquer outro anterior, que já se festejou com bolos e chicken dance o 18 do último exame, da cadeira mais difícil e, no geral, a mais odiosa, é tempo de praia, tempo de férias, tempo de rir e esquecer a nostalgia de em Setembro iniciar-se o meu último ano de faculdade... .

segunda-feira, 3 de junho de 2013

3 de Junho de 2013 (quase dia 4)

Época de exames é altura de stresses, de fotocópias, de sebentas, dos "proibidos" exames dos anos anteriores, de conferências de Skype, de decorar perguntas, de ler, ler, ler, ler, ler até nos doerem os olhos, de estudar das 8h da manhã até depois da meia-noite, de refeições apressadas, de programas televisivos nocturnos, de pilhas de revistas "para ler quando tiver mais tempo" em cima da cómoda, de muitas unhas roídas, de post-its com a data de cada exame espalhados por todo o lado (não vamos lá esquecer-mo-nos do dia!), é ter o computador sempre ligado numa rádio qualquer a ouvir música até bem tarde, de responder aos nossos pais "sim, este é difícil" de cada vez que nos perguntam "então, esse é dos complicados ou nem por isso?" e "nem pensar que vou saber isto tudo" quando nos questionam se seremos capazes de aprender tudo o que estamos a ler, é época de escapadelas furtivas ao Facebook e à pasta de jogos do pc para um intervalinho de 5min (que se prolonga sempre para uma boa meia-hora), é estudar na varanda sempre com um olho nos slides e outro para as pessoas do outro lado da rua, é estudar e desejar estar na praia, ou na baixa, ou na esplanada de um café a beber um Compal de pêssego, é imaginar tudo o que poderíamos estar a fazer e não fazemos porque temos de estudar....

É sobretudo o sentido de esforço em prol de um objectivo superior, atrás da ideia de que um dia tudo isto valerá a pena! E, quando menos damos por isso, olhamos para o relógio e reparamos que já é o quarto ano em que fazemos isto, que o tempo passou a voar, que ainda foi ontem que ouvia o meu pai dizer que eu era "mesmo caloira" (lol) e pensar que, no ano que vem, já queimo as fitas, que o meu grupo de amigos já não é o mesmo e que, se tudo correr bem, esta é a minha oitava e penúltima época de exames... a nostalgia é tramada; vou é voltar para a minha Farmacoterapia e decorar mais uns 150.000 nomes de fármacos...


Até à próxima!
Vânia

quinta-feira, 25 de abril de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Jantar de Secundário


E foi assim o jantar de turma de secundário. Fomos apenas onze pessoas ao jantar (culpa da crise, talvez): poucos mas bons! Foi bom rever o pessoal!

domingo, 6 de janeiro de 2013

Saltos e danoninhos

Quando era pequenina, queria ser grande. Queria ter idade para namorar, sair à noite, ir a festas, usar saltos, maquilhagem e coisas desse tipo. A minha mãe dizia-me "Um dia ainda vais querer voltar a ser pequena de novo"; eu não ligava muito.
O tempo passou e eu cresci. Não venho para aqui com textos nostálgicos nem nada disso... Depois de tantos anos o facto é que eu cresci. Não me considero uma rapariga alta. Meço cerca de 1,70 metros, o que não é nada de extraordinário e sou magra, ponto final. Desde pequena que oiço dizerem coisas do tipo "a Vânia está uma moça!" e "Onde é que ela chega com esta altura?". Apesar de não ser assim alta como a minha avó (e outros, mas principalmente a minha avó) me faz crer, desde cedo tive consciência que era mais alta que muitas raparigas da minha idade. Quando tinha uns 12 anos, lembro-me que andava sempre curvada, quando falava com outras pessoas da minha idade, e sempre tive um certo complexo associado a isso, uma certa "awkwardness" associada ao facto de não estar "à altura" deles e de isso me fazer sentir que estava sozinha, num grupinho só meu.

Embora com o passar dos anos o meu complexo com a altura tenha passado para segundo plano (felizmente, houve pessoal que também cresceu - e alguns bem mais do que eu!), eu nunca tinha conseguido imaginar-me a usar sapatos de salto. Na minha cabeça e, depois de ter ultrapassado a fase do sapatos? Estão doidos? Eu cá só quero ténis., pensei que as sabrinas viessem para ficar e porquê? Porque eram bonitas, ficavam bem com as roupas, pareciam menos teenager de 14 anos que só tem um par de ténis e, acima de tudo, não me deixavam mais alta. Isto aconteceu por volta dos meus 17 anos, altura em que decidir pôr de lado as calças largas e juntar-me às skinny jeans que, na minha opinião, são desperdiçadas em ténis.

Foi também com 17 anos que comprei as primeiras botas com salto. Mas era um salto tão pequeno que mais valia nem existir sequer. Ainda assim, lembro-me da dificuldade extrema que tive para sair com elas e me habituar ao facto de não ter uma sola normal, e de ter de evitar os buracos que separam as pedras da calçada.

Quando entrei na faculdade algumas coisas mudaram. Eu, utilizadora louca de mini-saias, troquei-as pelas calças por causa dos olhares indiscretos nas escadas do metro; voltei a usar malas e mochilas, e deixei os pequenos saltos e voltei às sabrinas e restantes sapatos rasos. Mas a mudança foi de "pouca-dura" e 3 meses depois já andava eu de volta de saltos, ligeiramente mais altos. Foi nesta altura que conheci pessoas novas e, entre elas estava o P.. Sim, já falei dele imensas vezes por aqui, mas prometo que desta vez será diferente! Para o P. de cada vez que o assunto das alturas vinha à conversa (god only knows why...!) ele acabava sempre a dizer "Vânia, és das raparigas mais altas que conheço" etc etc.... É escusado dizer que isto me fez voltar à situação dos meus 12 anos, em que me sentia uma aberração, uma anormalidade e então peguei nos botins de salto e dei-os à minha mãe.

Passaram-se quase dois anos até eu finalmente ganhar juízo. Sabem aquela imagem de mulher sem amor-próprio que se deixa desleixar ao ponto de não fazer a depilação porque está frio, que acha que a monocelha está a virar moda, ou que as calças de fato de treino são a nova peça-chave da estação? Felizmente eu não cheguei a esse estado, mas o facto é que acabei os meus 19 anos resignada a uns sapatos tipo vela porque eram "baixos e confortáveis". Péssimo!

Os 20 anos foram um ponto importante de viragem para mim; foi a partir daí que comecei a assumir-me mais como mulher e, com isso, voltava a questão dos saltos. Voltei a ter lembranças da imagem que eu tinha da Vânia-adulta de quando era pequena (pronto, está bem, eu imaginava-me loira, mas isso é outra história!). O facto é que eu queria os meus saltos de volta. Mudei de grupo de amigos, para um grupo que adoro. Adoro-os mesmo, e adoro-os principalmente porque, das poucas menções que fizeram à minha altura foi num dia em que usei saltos e me disseram Vânia, agora tens de vir sempre de saltos. E a partir daí tem sido a loucura! (entre aspas, entenda-se)

E tenho a dizer que nunca me senti tão bem! E então se sapatos X me deixam com 1,80 metros de altura? Têm problemas com a minha altura? Não tenham; nem eu tenho mais!

É facto que nunca mais reclamei os tais botins à minha mãe, mas não tem problema, porque já lhe cravei uns sapatos de salto bem giros. O problema? Agora a minha mãe tende a comprar sapatos iguais aos meus, diz que "somos gémeas"! Mas eu não tenho problemas com isso (só não usamos os mesmo, ao mesmo tempo!).
Ah! E as mini-saias? Essas voltaram, curtinhas como eu gosto delas!

Portanto, aprendam comigo: se gostam, usem! Não se deixem levar por opiniões de outros sobre o que devem ou não vestir, calçar, pensar, etc...


BAAAAM! A Marilyn disse tudo!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O Google entende-me...

Quem não passou já pela situação de dar/estar numa festa com imensa gente, em que todos se divertem e desarrumam? E quantos de vocês não acordaram já numa casa com amigos, olharam de volta e perguntaram-se: "Como é que a casa ficou neste estado?"

Garrafas por todo o lado, inúmeros copos espalhados, restos de comida, pessoas a dormir por todo o lado,  enfim, um verdadeiro caos!

No fim, todos (ou pelo menos a maioria) gostam de ajudar a deixar a casa como estava inicialmente e isso, para mim, é como uma parte da festa; ver o espírito de união de várias pessoas enquanto ajudam um amigo a ter a casa arrumada é algo de muito especial.

O GOOGLE celebrou a véspera e o dia de ano novo com dois doodles que me lembraram isso mesmo. Aqui ficam, no caso de não terem visto; o primeiro relativo à véspera de passagem de ano e o segundo relativo ao dia 1 de Janeiro.



E fica a dica: ajudem a arrumar depois de uma festa, pessoal! *wink*

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O Facebook e o "2012 em revista"

Eu sou utilizadora fiel do Facebook; mais do que eu alguma vez pensei ser ou do que queria ser. Tal como muitos, estranhei a ideia da cronologia (e ainda estranho): custa-me imaginar que qualquer pessoa com acesso ao meu perfil consiga facilmente cuscuvilhar tudo aquilo que ficou registado no meu mural e que estava enterrado (pensava eu) nos confins do meu facebook, longe do alcance e dos olhares de curiosos. Não é que me envergonhe de coisas que escrevi e publiquei publicamente, nada disso... é só que eu esperava que o que estava enterrado no passado do facebook, continuasse enterrado no passado do facebook.

Desde que criei o perfil do facebook que ganhei e perdi amigos tanto no meio virtual como na vida real; fiz franja e deixei-a crescer, passei de caloira a quartanista, cresci, amadureci, aprendi mais sobre mim e sobre os outros; aprendi a aceitar a mudança e a entropia da vida; não sou de todo a mesma pessoa que era em Fevereiro de 2010, mas não tem problema.

Hoje cheguei ao Facebook e vejo uma caixa na minha cronologia. Dizia: "2012 - Vê o teu ano de 2012 em revista". Cliquei. 2012 foi um ano bom para mim; deu-me quase tudo o que desejei e isso já é muito bom. Fui muito feliz e foi com uma lágrima no olho e um enorme sentimento de nostalgia que revi os momentos passados e os grandes destaques que fizeram de 2012 um ano para lembrar. Achei esta ideia muito interessante: é bom recordar os momentos passados que nos fizeram tão felizes e que nos deixam a chorar por mais. Percebi que, apesar de tudo, sou uma pessoa com muita sorte, mesmo, apesar de por vezes não pensar dessa forma. Mais um ano que passou, tão rápido, mas marcante.


A 2013: que apesar da crise que se avizinha, não seja duro ao ponto de nos esquecermos das coisas boas da vida!


Vânia

sábado, 1 de dezembro de 2012

Chegámos a Dezembro!

Que este seja um mês muito feliz, apesar da crise em que estamos e da que vem aí, que não se percam os bons valores e a capacidade de sonhar.

domingo, 25 de novembro de 2012

Jingle bells, jingle bells...!

Faltam 30 dias para o Natal! Finalmente chegou o mês mais doce, mais querido e fofinho do ano (que culmina na loucura da passagem de ano, mas isso é outra história). Nada mais importa porque é natal!  :)


terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Jantar de Natal do pessoal está a aproximar-se!

Boas!!

O Jantar de Natal do pessoal, que fazemos sempre num restaurante super fofinho no Marquês está a aproximar-se e, com ele, a troca de prendas!

O sorteio ainda não foi feito, mas já se sabe que o limite máximo para gastar são 5€. Como ando perdida, o que é que me sugerem que possa comprar até 5€ para rapaz ou rapariga e que seja original? No ano passado, ofereci um kit de manicure da H&M a uma amiga mas,.... e este ano?


sábado, 27 de outubro de 2012

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

E além de dia de greve hoje foi dia de...

... ida à loja americana em S. Sebastião da Pedreira, a Liberty American Store!

Pois bem, depois de ter conhecido a loja pelo facebook, a palavra espalhou-se e a curiosidade aumentou ao ponto de todos querermos ir até lá.

Como eu e a minha amiga M. estávamos disponíveis, resolvemos passar por lá depois de almoço e tentar ter um vislumbre do que é ir às compras nos Estados Unidos, mas em Portugal. A solução de "pobre". Mas acreditem, a "pobreza" termina aí. Os preços lá eram todos elevadíssimos; tudo era mais caro. Uma caixa de cereais chegava a passar dos 13 euros e uma latinha de sopa passava dos 2,50 euros. No entanto, nem era tanto isso que chamava a atenção e que nos deixou chocadas: era o tamanho dos artigos! Tudo era grande, aliás, GIGANTE! Caixas de cereais, frascos de ketchup, latas de refrigerante, utilidades para casa, enfim... tudo em formato XXL, nada como estamos habituados a ver por cá.

No final, saímos de lá com uma caixinha de massa para bolachas de chocolate e com uma caixinha pequena de Ben&Jerry's de Caramelo (delicioso!).


Embora provavelmente não volte lá às compras, foi um sítio interessante para se visitar, mais que não seja para ver caixas grandes de M&M's de mais sabores que não os vendidos cá.

Se estiverem interessadas em saber mais desta loja, visitem o  facebook da mesma aqui.

Beijinhos
Vânia

terça-feira, 2 de outubro de 2012

De volta aos dramas da faculdade

Já passaram três semanas desde voltei à faculdade e, com a faculdade, voltaram os dramas do costume. Há coisas que não mudam e, no fim de contas, são essas coisas que tendem a persistir de que gosto menos.
Em apenas três semanas já fui alvo de "desprezo" por parte de determinadas pessoas, ao que eu reagi com o mesmo desprezo e, tenho que admitir, algum sentimento de superioridade; já me deparei com professores desagradáveis e excêntricos; já "voltei à vida" para algumas pessoas; já vi muita gente que continua a ter as mesmas atitudes egoístas e fui até surpreendida com um novo nível de "graxismo".

Depois de tudo isto, ainda bem que há coisas que não mudam porque, da mesma forma como continuo a levar a "Tupperware" da frutinha para o lanche, há pessoal impecável que faz com que os 165€ de passe e todo o esforço de estudo valham a pena!

No fim de contas, são só esses que importam e os restantes? Os restantes que sejam felizes à sua maneira, de preferência longe do meu campo de visão.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Até para o Ano, queridas férias de verão; olá faculdade


Amanhã é dia de regresso à faculdade: reencontrar amigos, rever conhecidos e ver caras novas... O novo ano está prestes a começar. Para mim, será já o 4º. O tempo voa: parece que foi ontem que fui a Lisboa com o meu pai e, de cara e dedos pintados, fui aprender a andar de metro e fomos almoçar na baixa; isso foi em 2009 - passaram-se três anos...! Cresci muito desde esse dia. Não sou mais aquela miúda de 18 anos que, chegada à nova faculdade e enfrentando a nova realidade, via com receio a mudança; que se achava incapaz de ultrapassar sequer o primeiro semestre; que pensava que não se ia adaptar aos horários dos transportes e à nova cidade.

Hoje estou diferente. Dizem que me tornei mais "bitch"; para mim, tornei-me mais forte. Trato todos com o respeito com que merecem ou mais ainda, sou responsável e não me deixo abater ao mínimo senão. Hoje sei que sou capaz de enfrentar os dois próximos anos, sair vitoriosa e sentir toda a nostalgia do tempo passado com uma lágrima de saudade e a certeza de que fui muito, mas muito feliz. Tenho comigo pessoas que me fizeram sentir em casa; uma espécie de "2ª família" que me mostrou que há mais na vida do que parece. Nem sempre os terei comigo mas sei que sempre os terei no meu coração.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vou ou não vou?

No próximo dia 13 de Setembro terei a minha primeira Vogue's Fashion Night Out. Até aí tudo bem; eu quero ir e vou fazer questão de ir.

O problema é o depois. A minha amiga M. sugeriu que fossemos sair para um bar depois da VFNO com pessoal da faculdade. O problema é que o P. é um deles. É ridículo gerir a minha vida por ele, mas o facto é que, se já não me apetece muito dar de caras com ele na faculdade, muito menos me apetece ir sair com ele! Ainda bem que rejeitei um convite de praia no sábado, porque ia acabar por ter que passar o dia com ele... .

A questão é que, se me cortar, vai soar como uma desculpa esfarrapada... a M. não sabe a história toda, muito porque estou disposta a pôr tudo para trás das costas.. Ela não pode saber da história toda; não lha posso contar.

Não sei o que fazer... ela anda a insistir imenso com a história de irmos sair depois da VFNO, não sei mesmo o que fazer..!
Help!



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mais um desabafo.

No facebook sou uma pessoa bastante receptiva a conversas, autênticos chavascais, pedidos de "likes" de páginas e passatempos. Quando me pedem para fazer like numa página, isso significa que, o que quer que esta página represente, é importante para a pessoa que a publicita pelos amigos.
Hoje cheguei ao facebook e vi um convite para gostar de uma página (chamemos-lhe X) dele. Ainda fiquei reticente, pensei em ignorar o pedido, esquecer que o tinha visto. Bastava clicar na cruz da notificação e estaria imediatamente bem longe da minha vista; mas não... decidi dar uma oportunidade à página X.

Fiz Like.

Abri o blogue a que pertence. Por efeitos de privacidade, será chamado de Blogue X.
O Blogue X é constituido por uma série de tópicos com pensamentos, reflexões e poemas.
Creio que o escritor é ele, mas não dá para ter a certeza porque não há um nome ou uma cara por detrás das publicações. Sei que é ele porque todas as pessoas que fazem like no facebook o têm como amigo, e porque reconheço a foto da capa. Só isso.

O blogue é recente. Começa em Novembro passado e mostra-o como nunca o vi. Por trás daquela faceta mais animada esconde-se alguém que é infeliz.
Ao ler o blogue, sinto que a solidão, a tristeza e o vazio que ele sente correspondem à solidão, à tristeza e ao vazio que eu sinto também. Sei bem que dizer que pelo menos uma das publicações se refere a mim pode ser erróneo, ou talvez não. No fundo, espero que não porque o que está lá escrito é demasiado forte. Ele fala de alguém que lhe era especial, mas que o magoou, que o desprezou, que o deixou destruído. Serei eu, ainda que parcialmente, a culpada por isto? Não consigo deixar de pensar que sim.
Ainda assim, além de dor, sinto raiva. Raiva porque, se pelo menos um destes textos for sobre mim, as coisas não se passaram assim como ele afirma. Seja quem for a causadora de tanta dor, a imagem que é descrita é a de que ela é uma cruel, sem coração, má. Mas as coisas nunca são assim. Se é verdade que pelo menos um desses textos foi escrito sobre mim, ele esquece-se que quem começou tudo foi ele; ele ditou o fim de uma coisa que nunca começou. Começou a ignorar-me, a escolher não me ouvir, a não me incluir nos planos, ... . Senti-me sozinha, senti-me abandonada, senti-me infeliz. Já não era mais eu. Tentei ignorar que era ignorada, mas não consegui; em pouco tempo, tornei-me numa pessoa diferente: mais amarga, mais tímida, mais infeliz. Por outro lado, estava a começar a inserir-me num outro grupo que me deixava ser eu. Ao começar a vislumbrar traços da minha personalidade que tinham sido reprimidos percebi que não podia parar; ao fim de alguns meses optei por mudar de grupo e senti que estava de volta.

Foi aí que deixou de falar comigo. Cortámos relações sem qualquer palavra ou justificação. Os olhares eram evitados, os "bons dias" eliminados: começámos a agir como estranhos.

Tentei dar-lhe uma oportunidade, afinal clicámos no início e fomos inseparáveis. Não deu. Sentia-me magoada e por isso optei por cortar relações com ele... . Custou-me imenso. Senti que era o fim de uma Era, mas fiz o que tive que fazer. Afinal, para quê prolongar uma coisa que não vai a lado nenhum, só porque é mais fácil? Cortou-se o mal pela raiz, e eu morri um bocadinho. Enquanto isso, vi-me renascer das minhas próprias cinzas; era eu novamente.

Ter-me reencontrado foi a melhor coisa que me aconteceu. De repente estava de volta mas, ao mesmo tempo estava a ser recriminada por isso mesmo. Esqueci o assunto, deixei-me de complicações e abracei um novo grupo de pessoas que adoro. Apesar disso, sinto-me incompleta e culpada por causa dele, mas sei que tenho que seguir em frente. Estar agarrada ao passado não me leva a lado nenhum, e eu nunca fui fã de estagnar.

Espero ter forças para o fazer.

Beijinhos
Vânia