Mostrar mensagens com a etiqueta amor. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta amor. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Eu, solteira num mar de comprometidos

"O meu nome é Vânia e sou uma solteira-holic..."

Se houvesse um grupo de apoio e discussão para pessoas que não conseguem deixar de ser solteiras, esta seria com toda a certeza a minha frase de apresentação. A pouquíssimos dias de completar 22 anos de existência, tenho de admitir algum B-day blues a pairar no ar.

No outro dia saí com umas amigas. Durante a tarde, ao mesmo tempo em que ouvia a minha amiga I. falar do namorado e ao vê-la assim feliz, não consegui evitar pensar que também eu gostava de sentir tal felicidade, que também eu gostava de pertencer ao clube dos casais, clube esse que parece ser demasiado exclusivo.

Uns dias depois, liguei o Facebook e comecei a ver quantas pessoas conhecia que estivessem numa relação e quantas pessoas estavam solteiras, e reparei que o segundo grupo era, sem dúvida, o grupo mais povoado. Isto levou-me a pensar: numa altura em que a amizade está à distância de um clique, estarão as novas tecnologias a distanciar mais as pessoas do que a aproximá-las?

Falei então com solteiros e com comprometidos e verifiquei que a maioria dos comprometidos tinham namorado/a já há bastantes anos e que os solteiros encontravam maior dificuldade em conhecer pessoas novas desde que haviam atingido a maioridade. Fosse eu socióloga, poderia pegar neste ponto e fazer, quiçá, uma tese de mestrado ou até mesmo de doutoramento; sendo eu farmacêutica nem por isso. E por isso, sobra-me apenas opinar e escrever sobre isso; afinal, é suposto este texto não ser muito sério.

Estava a ler o blogue Pippa Coco, quando encontrei este texto. "Ser Solteiro" mostra a perspectiva da autora e blogger sobre o amor e os relacionamentos em três fases da vida e, além de perceber que daqui a 3 anos já o "hoje" terá acabado e "a minha cama parecerá mais vazia que o normal", que, apesar de não ser um drama, o "solteirismo" não é uma condição que queira manter por muito tempo.
"Sair de casa" é o conselho que mais salta à vista, afinal, não podemos esperar que um príncipe encantado venha até nós e nos venha salvar da torre que nos mantém prisioneiras. Por isso, saio de casa, por vezes até sozinha, para ver outras caras. Só que eu não tenho sorte; em vez de conhecer príncipes, cruzo-me com sapos que nada mais fazem que "elogiar-me" as mamas.

Até lá, serei apenas mais uma solteira independentista perdida num mar de casais e amigos comprometidos.

sábado, 27 de abril de 2013

Não é sempre assim?

Há músicas que ouvimos uma, duas, três vezes e pomos de lado. Mas depois há certas músicas, certas letras que nos prendem e nos deixam viciados.
A letra é linda e cheia de significado. Afinal, quem nunca percebeu que gostava de uma pessoa depois de a perder? Infelizmente, muita gente...

Portanto, aqui fica let her go, dos Passenger.



domingo, 10 de fevereiro de 2013

Haverá forma de fugir ao dia de S. Valentim?

Como jovem solteira e momentaneamente descomprometida, o dia de S. Valentim não tem qualquer significado especial. É apenas mais um dia como qualquer outro e, como tal, não me afecta minimamente.

A celebração encontra-se associada à lenda de S. Valentim. Muito brevemente, S. Valentim era um sacerdote cristão que viveu no tempo do imperador romano Cláudio II. Foi supostamente, preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro porque, depois de se ter revoltado contra a proibição do casamento dos jovens, decretada pelo imperador que pretendia estender o seu exército, terá casado muitos pares em segredo. De acordo com uma das muitas variações da lenda, Valentim, no dia da sua morte, terá deixado um bilhete à filha de um dos guardas, de quem se tornara próximo, com a mensagem "do teu Valentim".

No outro dia, num qualquer programa de televisão, andavam a perguntar a algumas pessoas na rua se celebravam o dia dos Namorados e o que achavam desse dia, ou seja, se lhe atribuíam algum significado especial ou se era apenas mais uma festividade estrangeira importada para os nossos costumes. As respostas divergiam: os mais velhos diziam que era apenas mais um dia e que nem tinham o costume de o celebrar por causa do consumismo, dos restaurantes cheios e por acreditarem que o amor deve ser celebrado todos os dias; quanto aos mais jovens, esses quase que previsivelmente eram os que davam maior atenção ao dia.

O facto é que, com tanto amor no ar, excepto para os meus lados, o Dia de S. Valentim torna-se, inevitavelmente, num dia pouco ansiado. Mas... haverá forma de fugir ao dia de S. Valentim?

Ontem estive a ver uns episódios de "O Sexo e a Cidade". Ainda vou no início, porque só comecei a ver à poucos dias. Nesse episódio, havia um "baby shower" a que as quatro amigas tinham sido convidadas. Aborrecidas com todo aquele clima de "bebés", ao qual elas eram estranhas, a Samantha decidiu organizar uma festa "not a baby shower" e foi aí que criei uma analogia entre ambas as situações.

No ano passado, o dia 14 de Fevereiro coincidiu com o dia da escolha de horários. Passei o dia todo a cumprimentar toda a gente - spreading the love - e, tenho de admitir, que, vergonhosamente, passei o dia de volta do meu crush da época. Este ano a minha atitude é diferente: não me interessa nem aquele, nem nenhum outro; o meu coração fechou para férias ainda com data final a definir. Não vou também fechar-me em casa com um balde de gelado e um filme lamechas, ou sequer dar uma festa anti-valentim: vou simplesmente encarar a data como qualquer outro dia; não vou nem ignorar as caixas com flores a murchar à venda, ou os peluches com corações a dizer "I love you", nem sequer encarar como superiores a mim os inúmeros parezinhos espalhados pelas ruas e jardins: simplesmente festejar o facto de não estar nem aí com anjos voadores armados com setas. Só não garanto que não denuncie as publicações de um ex-de uma amiga minha que, de vez em quando mete conversa comigo, e partilha patológicamente imagens alusivas ao amor, a relações falhadas e ao quão destroçado ele se sente por estar sozinho (mas isso só porque é extremamente irritante).


Só me resta desejar um dia de S. Valentim a todos e a todas. Saiam e comemorem o amor, seja de que maneira for!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Chegámos a Dezembro!

Que este seja um mês muito feliz, apesar da crise em que estamos e da que vem aí, que não se percam os bons valores e a capacidade de sonhar.

domingo, 25 de novembro de 2012

Jingle bells, jingle bells...!

Faltam 30 dias para o Natal! Finalmente chegou o mês mais doce, mais querido e fofinho do ano (que culmina na loucura da passagem de ano, mas isso é outra história). Nada mais importa porque é natal!  :)


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mais um desabafo.

No facebook sou uma pessoa bastante receptiva a conversas, autênticos chavascais, pedidos de "likes" de páginas e passatempos. Quando me pedem para fazer like numa página, isso significa que, o que quer que esta página represente, é importante para a pessoa que a publicita pelos amigos.
Hoje cheguei ao facebook e vi um convite para gostar de uma página (chamemos-lhe X) dele. Ainda fiquei reticente, pensei em ignorar o pedido, esquecer que o tinha visto. Bastava clicar na cruz da notificação e estaria imediatamente bem longe da minha vista; mas não... decidi dar uma oportunidade à página X.

Fiz Like.

Abri o blogue a que pertence. Por efeitos de privacidade, será chamado de Blogue X.
O Blogue X é constituido por uma série de tópicos com pensamentos, reflexões e poemas.
Creio que o escritor é ele, mas não dá para ter a certeza porque não há um nome ou uma cara por detrás das publicações. Sei que é ele porque todas as pessoas que fazem like no facebook o têm como amigo, e porque reconheço a foto da capa. Só isso.

O blogue é recente. Começa em Novembro passado e mostra-o como nunca o vi. Por trás daquela faceta mais animada esconde-se alguém que é infeliz.
Ao ler o blogue, sinto que a solidão, a tristeza e o vazio que ele sente correspondem à solidão, à tristeza e ao vazio que eu sinto também. Sei bem que dizer que pelo menos uma das publicações se refere a mim pode ser erróneo, ou talvez não. No fundo, espero que não porque o que está lá escrito é demasiado forte. Ele fala de alguém que lhe era especial, mas que o magoou, que o desprezou, que o deixou destruído. Serei eu, ainda que parcialmente, a culpada por isto? Não consigo deixar de pensar que sim.
Ainda assim, além de dor, sinto raiva. Raiva porque, se pelo menos um destes textos for sobre mim, as coisas não se passaram assim como ele afirma. Seja quem for a causadora de tanta dor, a imagem que é descrita é a de que ela é uma cruel, sem coração, má. Mas as coisas nunca são assim. Se é verdade que pelo menos um desses textos foi escrito sobre mim, ele esquece-se que quem começou tudo foi ele; ele ditou o fim de uma coisa que nunca começou. Começou a ignorar-me, a escolher não me ouvir, a não me incluir nos planos, ... . Senti-me sozinha, senti-me abandonada, senti-me infeliz. Já não era mais eu. Tentei ignorar que era ignorada, mas não consegui; em pouco tempo, tornei-me numa pessoa diferente: mais amarga, mais tímida, mais infeliz. Por outro lado, estava a começar a inserir-me num outro grupo que me deixava ser eu. Ao começar a vislumbrar traços da minha personalidade que tinham sido reprimidos percebi que não podia parar; ao fim de alguns meses optei por mudar de grupo e senti que estava de volta.

Foi aí que deixou de falar comigo. Cortámos relações sem qualquer palavra ou justificação. Os olhares eram evitados, os "bons dias" eliminados: começámos a agir como estranhos.

Tentei dar-lhe uma oportunidade, afinal clicámos no início e fomos inseparáveis. Não deu. Sentia-me magoada e por isso optei por cortar relações com ele... . Custou-me imenso. Senti que era o fim de uma Era, mas fiz o que tive que fazer. Afinal, para quê prolongar uma coisa que não vai a lado nenhum, só porque é mais fácil? Cortou-se o mal pela raiz, e eu morri um bocadinho. Enquanto isso, vi-me renascer das minhas próprias cinzas; era eu novamente.

Ter-me reencontrado foi a melhor coisa que me aconteceu. De repente estava de volta mas, ao mesmo tempo estava a ser recriminada por isso mesmo. Esqueci o assunto, deixei-me de complicações e abracei um novo grupo de pessoas que adoro. Apesar disso, sinto-me incompleta e culpada por causa dele, mas sei que tenho que seguir em frente. Estar agarrada ao passado não me leva a lado nenhum, e eu nunca fui fã de estagnar.

Espero ter forças para o fazer.

Beijinhos
Vânia


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

À procura de inspiração


Ando sempre à procura de inspiração para escrever no blogue. Ultimamente com tudo o que se tem passado na minha vida, tenho andado pouco inspirada. Ainda assim, tento manter-me atenta ao que se vai passado. Às vezes escrevo com mais facilidade, outras vezes preciso de parar para pensar.

No outro dia saí de casa com os meus pais para comprar um relógio. A bem dizer, já tenho um relógio, a Glamour Box da One, mas aquele era bem giro, e menos vistoso, já para não falar que custou cinco vezes menos que o One. Aquilo de que vos quero falar não é desta minha onda consumista e principalmente shoeholica mas sim dos dois casamentos que vi e que me fizeram pensar que no meu futuro e hipotético casamento.

É verdade que tenho apenas 21 anos, não tenho dinheiro ou emprego ou sequer candidato a noivo, mas sempre gostei de pensar que um dia teria o meu dia.
Lembrei-me de um casamento que aconteceu aqui há uns dois anos na minha cidade. Embora eu soubesse o dia, a hora, a localização e até mesmo o destino da Lua-de-mel (um cruzeiro pela Patagónia), o meu conhecimento em relação à cerimónia e aos noivos acabava por aí. Pois. A verdade é que eu soube deste casamento através de conversas aleatórias no autocarro, à vinda de Lisboa. Eu nem sempre oiço conversas aleatórias no autocarro, mas quando oiço, elas acontecem durante meses, e têm diferentes intervenientes. E foi isso que aconteceu! As conversas passavam-se sempre entre duas pessoas, que nem sempre eram as mesmas. Na verdade, cheguei a presenciar conversas a ocorrerem em simultâneo, entre diferentes grupos de pessoas que não falavam entre si. E falavam de tudo: do facto de os noivos preferirem dinheiro a presentes de casamento para que pudessem pagar a lua de mel; do facto de o casamento ter sido marcado para uma altura em que já não há vestidos de cerimónia em saldo e até o facto de terem sido convidados com pouco tempo de antecedência.

Por um lado, todos estes dramas acabavam por me divertir durante as aborrecidas viagens entre casa e a faculdade, mas por outro lado não conseguia evitar sentir-me mal pelos noivos, que haviam escolhido partilhar o dia mais importante das vidas deles com um grupo de pessoas excessivamente críticas e que pareciam ir ao casamento quase por obrigação! A sério que não têm noção... uma rapariga levava mesmo a sua atitude ao extremo e isso está errado.

Por isso, penso que é importante ter cuidado com as pessoas a quem se envia convite de casamento. Considero que um casal deve preferir um casamento mais pequeno, mas com família e amigos próximos, a um casamento enorme, no qual das 300 pessoas convidadas, 200 estão apenas lá pela comida e pelo bar aberto.


O que eu mais gosto nos casamentos é a parte imediatamente antes, que ocorre nas horas anteriores à cerimónia: os últimos momentos de solteiro. Os brindes e as partidas entre o noivo e os amigos, e o champanhe e as lágrimas entre a noiva e as suas damas de honor. Para mim o casamento é a noiva e o noivo no carro decorado com fitas e balões e a sua comitiva, de carro, a anunciar o casamento com buzinões. Gosto disso. Não preciso de 300 pessoas e um vestido de 30 mil euros; dêem-me apenas os buzinões, os amigos e a família, um vestido e uma cerimónia íntima.

O plano existe: falta só o noivo!  hehe

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

*


Tão bom, tão bom o sentimento de se estar apaixonada: o adormecer e acordar e saber que determinada pessoa está também a pensar em nós; o receber de uma mensagem, um telefonema, um sorriso; o sonharmos com ele; aquele sorriso tonto com que ficamos quando o vemos, a sensação de imortalidade e de felicidade constante... Os toques, os piscar de olhos, o nervoso miudinho.


Tenho saudades de me apaixonar!


sábado, 4 de agosto de 2012

Citações #1


É coisa que me faz muita impressão.

Infelizmente não sou daquelas pessoas que é presença constante na lista do Cupido. Na cidade em que vivo, conheço muita gente que gostava de poder esquecer ou, se possível, gostava de não me deparar com elas sempre que saio de casa. Deve ser essa uma das principais razões pelas quais me sinto tão bem em Lisboa.

Voltando ao assunto do Cupido, eu tenho a dizer que me fez muita espécie ver uma pessoa a perseguir desesperadamente outra, à espera que toda a perseguição dê nalguma coisa. Sim, está certo: há-que mostrar o nosso interesse à outra pessoa, mas, mais que isso, há-que saber demonstrá-lo! Bombardear o outro de sms's provocatórias (não provocadoras, atenção), andar sempre a tentar saber onde pára o outro, o que está a fazer, com quem está, e quais os planos para o fim-de-semana acaba por levar ao efeito contrário, ou seja, ao afastamento entre os dois e à destruição do que quer que pudesse existir ou ter existido entre ambos.

O amor é uma ciência e eu não sou cientista nenhuma, mas será que um aumento da temperatura vai fazer com que a velocidade da reacção aumente, ou será que vai levar à completa evaporação da solução?

Também eu já tentei estar sempre nos mesmo locais que o outro, à mesma hora; também tentei as sms's e as chamadas e o MSN a toda a hora; também eu já tentei muita coisa e nada resultou...  Fruto da inocência talvez? Eu diria que sim. Nunca fiz nada por mal...  os resultados simplesmente acabaram por não ser os esperados. Talvez tenha soado a desespero, mas no fundo foi apenas inexperiência. Outrora bastante próximos, hoje em dia nem nos falamos; o que antes eram longas conversas transformaram-se em silêncios constrangedores nos corredores da faculdade. Valeu a pena então tanto entusiasmo? Talvez não.
É com tristeza que ainda penso em tudo o que podíamos ter sido. "Clickámos" desde início; foi por ele que não desisti várias vezes da faculdade, porque teria saudades dele e porque queria ser mais e melhor aos seus olhos; começámos com uma sms sobre o medo que ele sentia de uma frequência e daí resultaram longos serões de conversa cada uma mais tonta que outra, centenas de sms's e alguns telefonemas que faziam o meu saldo ir a zeros em muito pouco tempo, conversas e convívios na faculdade e despedidas no metro; vieram os primeiros exames e passámo-los a estudar juntos, no messenger. Gostava de dizer que não, mas a distância entre a casa dele e a minha foi sempre uma sombra sobre nós. Depois o semestre acabou: eu conheci novas pessoas e ele também: começámos a afastar-nos, apesar das tentativas para combater esse afastamento. No início de outro ano, tudo começou a parecer forçado e este ano, deixámos de falar.

Fui a única a forçar as coisas? Não, ele também fez tudo isso. Acredito que nos desiludimos um ao outro, e que é por isso que não falamos mais. Acho que tentarmos ser amigos só levaria a mais dor.

Portanto, forçar as coisas não resulta, de todo.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Lisboa e eu

Não sou de Lisboa nem vivo lá e no meu Bilhete de Identidade diz que não sou alfacinha de gema, mas desde sempre que senti por Lisboa um grande encanto, um sentimento de magia que nunca consegui explicar.
Talvez fosse o meu instinto a tentar dizer-me que, aos 18 anos iria para lá estudar, não sei... mas lembro-me de ir até lá com os meus pais desde bem cedo e foi assim que aprendi a associar cheiros, sons, luzes e músicas a Lisboa. Ainda hoje, se passar na rádio a Bitter Sweet Symphony, dos The Verve, a minha mente é automaticamente transportada aos meus tempos de criança, ao cheiro das ruas de Lisboa no Inverno, à fresca brisa que atravessa o Arco da Rua Augusta em direcção à Praça do Comércio, ao Campo de Santa Clara... .

Pode dizer-se que sou uma Alfacinha de coração.



Não é à toa que tantos poetas fizeram da cidade a sua inspiração, a sua musa. Lisboa é linda!

Vou para o 4º ano, de um total de 5 anos de curso. Foi com a faculdade que fiquei a conhecer melhor Lisboa. Por enquanto, esta cidade continuará a ser a minha segunda casa mas... e depois? Pergunto-me se algum dia lhe poderei dizer adeus e abraçar uma nova vida na cidade onde vivo, ou se por outro lado, o meu destino me levará por outros caminhos... quem sabe?  Estamos em Agosto e as saudades de Lisboa já apertam.


Veremos...  Até lá, a Bitter Sweet Symphony e os The Verve continuarão a levar-me a Lisboa, um replay de cada vez...!


Um grande beijinho
Vânia

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Regras Básicas de Avaliação do Amante

Para avaliar o amor da vossa amante, lembrai-vos:
1º - De que, quanto mais prazer físico entrou na base do vosso amor, no que noutros tempos determinou a intimidade, tanto mais ele está sujeito à infidelidade. Isto aplica-se sobretudo aos amores cuja cristalização foi favorecida pelo fogo da juventude, aos dezasseis anos.
2º - De que o amor de duas pessoas que amam não é quase nunca o mesmo. O amor-paixão tem as suas fases durante as quais, e sucessivamente, um dos dois ama mais que o outro. Muitas vezes a simples galanteria ou o amor de vaidade responde ao amor-paixão, e é sobretudo a mulher que ama com exaltação. Qualquer que seja o amor sentido por um dos dois amantes, a partir do momento em que sente ciumes, exige do outro que preencha as condições do amor-paixão; a vaidade simula nele todas as necessidades de um coração terno.
Finalmente, nada aborrece tanto o amor-gosto como a existência do amor-paixão no outro ou outra.
Muitas vezes um homem de espírito, ao fazer a corte a uma mulher, não consegue senão fazê-la pensar no amor e enternecer-lhe a alma. Ela recebe bem este homem que lhe dá um tal prazer. Ele começa a alimentar esperanças. Um belo dia essa mulher encontra o homem que lhe faz sentir o que o outro lhe descreveu.

 


O texto não é meu. Trata-se de um excerto de "Do Amor", de Stendhal, que me chamou a atenção pela sua sinceridade e intemporalidade.
Gostaram??


Um beijo
Vânia