Nesta época ocorreu a I Guerra Mundial, iniciou-se a Revolução Russa (que instituiria o regime comunista no país) e deu-se o naufrágio do navio Titanic em Abril de 1912. Foi também nessa época que foi popularizado o uso do rádio como mass media e do automóvel como meio de transporte; em Portugal, deu-se a Implantação da República em Outubro de 1910. A década de 10 marcava um tempo de luxo e de sofisticação. Nos primeiros anos desta década, a moda feminina exibia influências orientais; as roupas apresentavam cores fortes, o corpete foi substituído pelo uso de drapeados suaves, as saias tornaram-se afuniladas, os chapéus eram tanto maiores quanto mais afuniladas as saias e o adorno preferido eram os botões. Por volta de 1913, surgiram as golas mais altas, que substituíram os decotes profundos, em "V". Com o início da Primeira Guerra Mundial, os chapéus tornaram-se pequenos e ajustados à cabeça com penas erectas, introduziu-se o vestido "padrão nacional" com fivelas de metal. Em 1919, a saia justa é substituída por uma saia tubular e longa. Havia uma tendência para abafar o busto e minimizar a cintura, começando esta a ser demarcada em torno do quadril. Em termos de cores, as mais escuras eram preferidas, salientando-se a cor preta. Em 1916, Coco Channel apresentou ao mundo os tailleurs de jérsei, consagrando-se nesta área e centrando-se a partir de agora unicamente em aperfeiçoar e dar à roupa um estilo próprio.
Grandes Armazéns do Chiado No. 21, Catálogo de Novidades Inverno de 1910 - 4
Caras leitoras do blogue, inicio hoje a sequência de postagens que resumem a moda, década a década, do século XX, tendo em conta, claro, as transformações sociais de cada época.
A DÉCADA DE 1900 E A MODA
Foi nesta década que os ramos da aviação e do automóvel tiveram grandes desenvolvimentos; surgiu o conceito de ARTE MODERNA, com os movimentos culturais Pós-Romantismo; em Portugal, ocorreram movimentos revolucionários que conduziriam posteriormente à implantação da República, nomeadamente o Regicídio de D. Carlos I e do príncipe Luis Filipe.
Com tantas mudanças a ocorrerem um pouco por todo o mundo, o início do século XX marcou também a mudança de estilos no vestuário. Após um período de estilo Vitoriano (predominante no século XIX), é com a sucessão ao trono de Inglaterra que a forma de vestir é modificada, de acordo com o gosto do novo rei Edward. A Era Edwardiana (também conhecida como La Belle Epoque) tinha como características principais a extravagância e a ostentação. Assim, até cerca de 1908, predominava o uso de espartilhos, saias em forma de sino, uso de rendas em decotes, usavam-se cores tais como o rosa-pastel, o preto e o azul-malva (sendo o seu uso associado à riqueza e ao poder), tecidos ricos como o chifon, a musseline e o tule, os cabelos eram presos no cimo da cabeça e chapéus; de dia, o corpo era completamente tapado, mas de noite os vestidos apresentavam grandes decotes, aos quais se somava a presença de plumas nos chapéus e em volta do pescoço. Até esse ano, eram bastante visíveis as influências da rainha Vitória na moda.
As roupas não são só roupas: elas caracterizam épocas e marcam as mudanças sociais e económicas de cada época. Nos próximos dias irei publicar vários textos sobre a moda, década a década e falar sobre o que esta reflectiu sobre a época em questão.
No passado dia 23 de Julho, eram duas as notícias que povoavam os televisores do mundo inteiro: o massacre na Noruega e a morte da cantora Amy Winehouse. Ambas as notícias eram relativas à morte prematura de pessoas jovens, mas por diferentes motivos.
Em Oslo, o assassino Anders Breivik parecia querer, na minha opinião, mergulhar o mundo num novo holocausto; dezenas de jovens inocentes acabaram por perder a vida às mãos de um homem que chocou o mundo pela sua falta de respeito pela vida humana. Dezenas de jovens faleceram por questões meramente políticas; as suas vozes foram-lhes silenciadas.
A outra notícia, respeitante à morte de Amy Winehouse, por outro lado, não era tão inesperada assim. Há muito que a cantora exibia sinais que tal podia acontecer: a controvérsa vida da cantora era preenchida com "notícias" sobre a sua dependência excessiva de drogas e álcool (perceptível muitas vezes durante os próprios concertos), a anorexia e os problemas com o ex-marido.
Desde a sua morte, foram mostradas inagens do "antes" e do "depois" do alcançar da fama de Amy Winehouse; mostrado vezes e vezes sem conta o efeito que os seus vícios e dependências tiveram, sendo a diferença abismal. A sua grande voz (um das melhores dos últimos anos) era muitas vezes relegada para segundo plano pelos seus comportamentos de risco, noticiados pelos tablóides.
Uma desgraça e uma grande perda para a música mundial.Enquanto oiço "Back to Black", não consigo deixar de pensar que Amy estav presa num circulo auto-destrutivo do qual não se conseguia libertar mais. Embora a causa de morte não tenha sido determinada (ou divulgada), no fundo, Amy foi vítima de si própria; foi Amy que silenciou a sua própria voz.
Ainda assim, não faço uma homenagem a estas vítimas. Acredito que homenagens se devem fazer em vida, e não depois da morte. Para mim, estas mortes só terão significado se as vidas perdidas servirem de exemplo a outros, para que nunca mais aconteçam, para que nunca mais ninguém tenha que sofrer pelos mesmos motivos, às suas próprias mãos ou às mãos de outrem. Por essa razão ISTO NÃO É UMA HOMENAGEM, é sim um sentimento de solidariedade para todos aqueles que perderam entes queridos em situações semelhantes e um desejo de esperança de que melhores dias virão.
(não possuo quaisquer direitos sobre o vídeo ou música; está aqui apenas como uma forma de relembrar a contribuição musical da cantora Amy Winehouse)
Comprei no outro dia o verniz Andreia 84, de cor cinza e devo dizer que estou um bocadinho desiludida. Comprei esta cor porque tinha visto na televisão e tinha adorado; ficava muito bem nas unhas e apresentava-se opaco, e por isso a expectativa era alta.
Mas quando comecei a pintar, percebi que o verniz não era de todo como eu imaginava: com uma camada, ficava quase transparente na unha; quando terminei a segunda camada, a cor não era muito perceptível (embora o facto de eu ter uma tez de pele bastante clara possa ter contribuído para isso). Tive então a necessidade de passar uma terceira camada, o que para mim foi ridículo. Se é necessária uma terceira camada, o problema é do verniz e não da minha tez de pele.
Fiquei desiludida!
Só ao fim dessa última camada de verniz é que a cor se revelou: trata-se de um cinza claro, com brilho discreto, não metálico e que deixa transparecer a porção branca da unha.
Como eu até gosto desse último pormenor, acho que consigo perdoar a camada de verniz extra necessária a aplicar.
Aqui vai uma foto do verniz em questão (lamento que não dê para ver facilmente a cor). Infelizmente não postei aqui uma foto das minhas unhas umas vez que estão manchadas de um outro verniz que usei durante mais tempo do que devia, e que este verniz deixa transparecer levemente.
Com as férias e o calor, quem é que deixou de ir às comprinhas de Verão? sim, é verdade, a crise está aí e não dá para contrariar tal facto, mas isso não significa o boicote às lojas. Aliás, só assim é possível renovar a economia. Por isso, nos próximos dias vou publicar coisinhas que vi, que quero, mas que ainda não tenho.
Este top é da Stradivarius. Quero quero quero! Ainda não o vi nas lojas, mas no site da loja é uma das novidades e custa apenas 12.95€. É cai-cai e com um decote muito bonito :) Já o viram?
E vocês meninas, já viram alguma coisa a comprar numa próxima saída?